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Após explosão de casos de Covid-19, pneumologista sugere lockdown em Camaquã

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A explosão de casos confirmados de coronavírus em Camaquã, vem causando receio de colapso no sistema de saúde do município, devido à grande procura por atendimento médico, de pessoas com sintomas de síndrome respiratória aguda. Os sintomas se assemelham aos que se enquadram nos protocolos para Covid-19.

Durante o programa Primeira Hora desta manhã de sexta-feira (24), o médico pneumologista Marcelo Mallmann, deu depoimento sobre a situação que ele e seus colegas de medicina, tem acompanhado sobre o aumento de casos na cidade. O especialista relatou o aumento de casos em profissionais da área da saúde, que estão afastados de suas atividades, devido a confirmações da doença.

Durante a entrevista, o programa recebeu participações de ouvintes que atuam junto as áreas da saúde de Camaquã, que confirmam a existência de um aumento de casos de pacientes com sintomas de Covid-19 na cidade. A informação também foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde.

Em pronunciamento realizado na tarde desta quinta-feira (23), a prefeitura de Camaquã revelou que há três pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Entre os casos graves, há um profissional da área da Saúde, com 39 anos.

Os camaquenses em estado grave devido à Covid-19, estão internados em UTI’s das cidades de Bagé, Taquari e Lageado. Nesta quinta-feira, Camaquã teve 35 novos casos de coronavírus, chegando a um total de 262 casos confirmados, dos quais somente 112 são considerados recuperados.

Em sua fala explicativa sobre a situação, o Dr. Marcelo Mallmann, defendeu a paralização completa de todas as atividades em Camaquã. Ele sugeriu o lockdown por pelo menos duas semanas no município.

“Precisamos seguir os exemplos positivos de diversos locais do mundo, para diminuir a circulação do vírus”, disse o especialista, ao afirmar que a Bandeira Preta, seria a única forma de frear o aumento de casos. A declaração gerou uma série de participações de ouvintes no programa, onde a maioria declarou apoio a ideia de fechamento não apenas do comércio, como também das demais atividades.