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Câmara aprova venda de área nobre do Distrito Industrial para sócio de ex-secretário

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A Câmara de Vereadores de Camaquã aprovou, na noite desta segunda-feira (27), o Projeto de Lei nº 38/2020, que autoriza a venda de uma área nobre do Distrito Industrial para um sócio do ex-secretário da Agricultura, Abner Dillmann (MDB). A proposta foi aprovada por xx votos favoráveis contra xx votos contrários.

O projeto chamou a atenção da comunidade devido a alguns detalhes. O primeiro, é o fato de a empresa ter sido aberta menos de um mês antes de protocolar a intenção da compra de uma área nobre do município, ao lado da BR-116. O outro detalhe, é a agilidade em que o pedido tramitou internamente na prefeitura.

A empresa J&J Fabricação de Esquadrias de Metal LTDA, que foi constituída em 06 de abril de 2020, tem como proprietários os empresários Josué Flores de Flores e a esposa Jéssica Toledo Duarte de Flores. Josué também é sócio de outra empresa, a Flores & Dillmann LTDA, que atua no mesmo ramo, e tem como sócio o ex-secretário municipal da Agricultura, Abner Dillmann (MDB).

O ex-secretário não está oficialmente no quadro societário da empresa, mas se apresenta como sócio proprietário, conforme seu próprio perfil nas redes sociais e manifestações públicas. O CNPJ da Flores & Dillmann na verdade está em nome de sua mãe, Ângela de Cassia Martins dos Santos Dillmann, e dos sócios Josué e Josinei Flores de Flores, que são irmãos.

Confira a matéria na íntegra

Ex-secretário nega relação com empresa

O ex-secretário municipal da Agricultura, Abner Dillmann, participou ao vivo do programa Primeira Hora desta segunda-feira (27). Dillmann afirmou não ter relação com a empresa J&J Fabricação de Esquadrias de Metal LTDA, que pertence a um de seus sócios.

Durante a entrevista, Abner Dillmann afirmou que teria optado por não fazer parte desta sociedade, pois teria priorizado a política. Dillmann também não negou a relação comercial que mantém com um dos sócios da nova empresa, que pretende comprar área no Distrito Industrial, às margens da BR-116, em Camaquã. “Estou acompanhando todo o processo deles (sócios), porém optei por não participar da parte da indústria de PVC. Pedi que fosse tudo bem transparente e foi isso que eles fizeram”, afirma o ex-secretário.