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Inquérito aponta ameaça de morte a testemunha em caso de vereador preso em Chuvisca

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Após a confirmação de que o vereador de Chuvisca, Hélio Langhanz (PP) foi preso, na manhã desta segunda-feira (23), a equipe de jornalismo da Acústica obteve informações que constam no Inquérito Policial, que apura um caso de atropelamento ocorrido naquele município, no mês de agosto de 2020. Detalhes apresentados ao Poder Judiciário, viabilizaram a prisão de Langhanz.

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O parlamentar é indiciado pelo atropelamento de Lorena Tavares da Silva, de 59 anos. De acordo com informações da Polícia Civil, embora tenha sobrevivido, a vítima acabou sofrendo traumas irreversíveis e hoje necessita de acompanhamento médico constante e de cuidadoras em tempo integral. Ela sofreu múltiplas fraturas no acidente, ficando gravemente ferida e sendo submetida a várias cirurgias.

No inquérito, consta que o vereador estava embriagado e fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vítima. Também há indícios de que o veículo foi alterado após o acidente. De acordo com informações concedidas pela delegada Geórgia Malafaia, o suspeito chegou a ameaçar de morte uma testemunha, fato que reforçou a necessidade de sua prisão preventiva.

O caso ocorreu sob análise do delegado Robertho Peternelli, que atuou durante quatro meses na cidade de Camaquã. Após sua saída para a delegacia de Canoas, na região metropolitana, o caso passou para as mãos de sua substituta, a delegada Geórgia, que deu prosseguimento nas investigações.

Apesar da acusação, Langhanz foi reeleito vereador nas eleições municipais deste ano, o que em princípio, sinaliza que ele continuará ocupando uma cadeira no Legislativo de Chuvisca, na próxima legislatura. O atual presidente da Câmara de Vereadores do município, José Altair (PSD), disse que só irá se pronunciar após a Sessão da Câmara de Vereadores, que acontece na noite da próxima terça-feira (24).