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HNSA emite nota de esclarecimento sobre parcelamento de 13º salário

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O Hospital Nossa Senhora Aparecida emitiu uma nota de esclarecimento a população nesta sexta-feira (04), após cobranças realizadas pelo Sindisaúde-RS, em entrevista na Rádio Acústica FM na última quinta-feira (03). A crítica do Sindicato é referente ao parcelamento do 13º salário dos funcionários, devido a dificuldades financeiras da instituição hospitalar.

Durante o programa Primeira Hora desta sexta-feira (04), o diretor financeiro, Célio Affeldt junto do diretor de controladoria da instituição, Cleber Dorneles, esclareceram a situação enfrentada no momento. Foi necessário parcelar o pagamento do 13º salário, em dez parcelas iguais pela recorrente dificuldade financeira.

De acordo com a nota do Comitê Gestor do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã, a instituição está buscando novas formas financeiras para atender a demanda dos funcionários, bem como um empréstimo a uma instituição privada: “não nos conformamos que justamente aqueles que dedicaram as suas vidas em favor de toda a sociedade fiquem prejudicados”, diz um trecho da nota.

A diretoria do hospital reconhece que em meio ao andamento do ano atípico, os profissionais da saúde atuam como “verdadeiros heróis diante da batalha que ainda perdura com a COVID-19 e merecem o mais alto reconhecimento”. A instituição esclarece que está realizando esforços para entregar os direitos financeiros e reconhecimento do serviço prestado da equipe médica.

Conforme o diretor financeiro, o hospital segue realizando diversas atividades positivas com o pouco recurso que possui: “80% da receita depende do governo estadual e federal’, afirma.

Em fala, o diretor Dorneles destacou a valorização do quadro de funcionários em toda a história da intuição: “neste momento de pandemia nossos funcionários não nos abandonaram, mesmo com medo eles estão na linha de frente”, agradece. Dorneles ainda destaca a importância dos leitos de UTI recebidos e ações realizadas neste ano: “nosso quadro trabalha na UTI que salva vidas, nosso setor de fisioterapia própria dá resultados excelentes, entre outras boas atividades”, relata.

Júlio Appel, Secretário-Geral do Sindisaúde-RS, informou em entrevista no dia 03, que será realizada uma assembleia na próxima semana e, caso a questão do pagamento do 13° salário não se resolva, poderá ser decretada uma paralisação (greve) dos funcionários. Já o diretor Cleber Dorneles, acredita que não ocorrerá paralisação das atividades hospitalares.

Confira: 

Confira a nota na íntegra:

Camaquã, 04 de dezembro de 2020.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Tendo em vista as demandas apresentadas através do Sindicato SINDISAÚDE, em entrevista concedida à rádio Acústica FM 97,7 na data de ontem (03.12.2020), oferecemos à população os seguintes esclarecimentos: Acreditamos que o ponto de maior relevância neste momento está relacionado ao pagamento do décimo terceiro dos colaboradores, de modo que cumpre reestabelecer a verdade dos fatos.

No dia 01/12, o Comitê Gestor emitiu o seguinte COMUNICADO aos seus colaboradores: “Diante da recorrente dificuldade financeira que nos encontramos, vimos expressar a grande preocupação que temos em relação ao pagamento do 13º Salário de nossos colaboradores, enquanto aguardamos andamento de alternativas que visem suprir a entrada de recursos extras para quitação desta obrigação, como financiamento junto a Caixa Hospital (tramitando), ou ainda, incentivos como IAC (tramitando por via judicial), informamos que: Neste momento, optamos por realizar o parcelamento do 13º em dez parcelas iguais sendo a primeira depositada no dia de hoje (01/12/2020), e as demais programadas para o mesmo período de cada mês.

Informamos ainda que, havendo disponibilidade dos créditos acima informados, nos comprometemos em antecipar o máximo de parcelas possíveis, ou até mesmo quitar a totalidade desta obrigação, no menor prazo possível. Comitê Gestor” Além daquilo que está exposto no comunicado acima, a diretoria do Hospital está pleiteando um empréstimo junto a uma Instituição financeira para atender a essa demanda, pois não nos conformamos que justamente aqueles que dedicaram as suas vidas em favor de toda a sociedade fiquem prejudicados. Por isso, em um ano completamente atípico, o qual mudou não só a rotina da vida das pessoas, de nossas famílias, do nosso trabalho, mas como, também, acabou afastando de forma precoce muitas pessoas queridas em decorrência desta pandemia, buscamos dar uma previsibilidade de pagamentos a todos os colaboradores, ainda que diante deste necessário absolutamente imprevisível.

Registramos aqui que os trabalhadores de saúde são os verdadeiros heróis diante da batalha que ainda perdura com a COVID-19 e merecem o mais alto reconhecimento, pois se reinventaram ao longo de todo este ano, realizando diversas ações e incentivos que, se cogitados em uma situação de normalidade, seriam considerados impossíveis. Assim, estamos envidando os maiores esforços para que consigamos, com os parcos e exíguos recursos destinados à prestação de serviço de saúde de nosso hospital, enfim entregar não só os direitos de nossos trabalhadores, mas também o devido reconhecimento financeiro que todos merecem, ao mesmo tempo em que mantemos o atendimento de excelência a toda população de Camaquã e região. Comitê Gestor do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã.