Search
[adsforwp-group id="156022"]

“Não temos recursos para comprar lâmpadas, não existe dinheiro”, afirma infraestrutura

img_37572_foto_1.jpg

Uma das 140 promessas de governo do prefeito, Ivo de Lima Ferreira, é proporcionar “uma cidade Iluminada, incluindo comunidades do interior bem como as pequenas vilas”. Na manhã desta terça-feira (08) o Secretário de Infraestrutura, Sergiomar Cardoso, em entrevista ao vivo ao programa Primeira Hora, afirmou que a prefeitura não possui dinheiro e tempo para adquirir novas lâmpadas a comunidade.

Durante o esclarecimento à população, o secretário analisou que o material comprado pelo governo municipal possui qualidade inferior à que deveria ser utilizada no local: “nós não conseguimos trabalhar, a prefeitura compra uma porcaria de material”, afirma.

– RECEBA OUTRAS INFORMAÇÕES NO SEU WHATSAPP CLICANDO AQUI

O administrador entende que o serviço precisa ser terceirizado: “No próximo mandato, o novo secretário deve se preocupar em terceirizar o serviço e substituir as lâmpadas para led, mas são caríssimas”, sugeriu.

As lâmpadas substituídas por led na Rua Bento Gonçalves foram reutilizadas conforme Cardoso, no entanto não afirmou quais foram as ruas que receberam aquele material. Neste período do ano não há mais tempo para realizar licitações com objetivo de comprar lâmpadas, pois o município não tem recursos financeiros: “Nós não temos recurso para comprar lâmpadas, não podemos fazer licitação por que não existe recurso! Precisa ter dinheiro para comprar o material, neste momento não existe”, afirma.

O secretário não soube apontar quantos pontos de iluminação pública o município possui, bem como quanto a cidade arrecada. Problemas como falta de iluminação pública, descartes irregulares de lixo e diversos impasses de infraestrutura são recorrentes em Camaquã. Diversos ouvintes cobram melhorias diariamente a reportagem da emissora.

Além do protocolo exigido pela prefeitura para solicitar a troca de lâmpadas, durante a entrevista Sergiomar indicou o fone: (51) 3671- 4449 como alternativa de atendimento. O secretário concorda que o sistema é ineficiente e o problema gera outros impasses como segurança pública: “é verdade, tem toda a razão”.

Ouça a entrevista completa: