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Secretário Municipal da Saúde fala sobre crise no setor

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Em entrevista exclusiva à Rádio Acústica FM, o Secretário Municipal da Saúde, Robson Marques, falou sobre a crise que o setor da saúde enfrenta no Estado, e os reflexos na prestação de serviço à comunidade de Camaquã. 

Marques alega atrasos e a falta de repasses dos governos estadual e federal: “Nós tínhamos sete duplas durante dia e três durante a noite, e desde o ano passado, vimos sofrendo com a falta de repasses por parte do Governo do Estado, e já soma mais de R$ 4 milhões em atrasos”, afirma.

Marques disse que foi necessário estipular prioridades em sua pasta, como o atendimento a casos de urgência e emergência. Ainda segundo o secretário, a unidade do SAMU Avançada (SA) foi desligada e substituída por outra unidade do próprio município: “Nós possuímos duas UTI’s Móveis que conseguem dar retaguarda para o setor”, explica.

Ainda segundo o secretário, uma das UTI’s Móveis estaria em manutenção, mas que em breve estaria à disposição da equipe da Central de Ambulâncias (CA). “A SAMU Básica (SB) consegue socorrer em caso de acidentes, pois possui todos os equipamentos necessários”, ressaltou Marques.

A unidade de SAMU Avançada é composta por um médico, um enfermeiro e um motorista, por turno, além de fazer parte do programa Vaga Zero, em que não há fila de espera por leitos.

Segundo profissionais que atuam na CA, não haveria a presença 24h de uma enfermeira no local, o que é exigido por lei. “Com o desligamento da SA, foi feito uma reformulação na escala, e isso causou a falta deste profissional por um curto período, mas já foi regularizado”, afirma o secretário.  

Conforme Marques, em muitos casos, os pacientes reclamam da demora nos procedimentos de remoção. O motivo, segundo o secretário, seria o atraso do próprio hospital em repassar as informações autorizando o transporte dos pacientes, procedimento padrão nestes casos. “Temos dificuldades no setor. Há uma demanda muito grande, porém se tivéssemos o repasse em dia, com certeza teríamos uma qualidade maior, mas se diminuímos foi porque tivemos que estipular prioridades”, finaliza Marques.