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“Não estamos sendo afetados”, diz adjunto da Saúde de Camaquã em entrevista

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A Acústica FM, emissora integrante da rede Rede Gaúcha SAT, realizou uma série de matérias sobre os reflexos da crise na saúde pública. Em entrevista a Rádio Gaúcha nesta quarta-feira (08), o secretário adjunto da Saúde de Camaquã, Rubem Machado, falou sobre a situação da pasta no município.

Machado ressaltou que há atrasos nos repasses do governo Federal e do Estado, e por este motivo foi suspenso o serviços da ambulância  UTI móvel do Serviço Móvel de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).  Segundo Machado desde o ano passado, a União deixou de repassar R$ 640 mil e o Estado, a quantia de R$ 598 mil, que seriam destinados para a manutenção da equipe e dos serviços da ambulância avançada.

“Se nos tivéssemos essa ambulância, nós teríamos mais um recurso. Mas nós felizmente não estamos sendo afetados, porque temos disponibilidade de mandar um paciente pra outra localidade com o auxílio de outros veículos”, afirmou Machado em entrevista publicada no site da emissora.

Além da redução nas equipes, com o encerramento das atividades do Samu Avançado, o sistema “Vaga Zero”, em que o a vaga é garantida ao paciente que necessita de atendimento em um hospital de referência, também deixa de ser oferecido aos pacientes, o que pode tornar ainda mais moroso o atendimento e, em alguns casos, podem ser decisivos para salvar o paciente.  

Ainda segundo o secretário adjunto, os serviços que eram disponibilizados pela UTI móvel estariam sendo atendidos pelas outras ambulâncias de Camaquã.  Durante a entrevista, Machado chegou a afirmar que o município possui dois veículos do tipo resgate, seis de intervenção rápida e duas ambulâncias do Samu para atendimento dentro do município.

Conforme levantamento feito por nossa equipe de jornalismo, das sete equipes que atuavam antes dos cortes na pasta, apenas quatro estão disponíveis à comunidade.