Ainda cercada de incertezas, a paralisação dos caminhoneiros autônomos a partir desta segunda-feira (1º) será mantida, segundo afirma o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias.
Neste final de semana, Dias divulgou um vídeo em rede social, apontou que a duração do movimento será por tempo indeterminado e que 22 estados e 13 associações, já concordaram em aderir à paralisação.
Em 2018, a categoria parou em todo o país durante 11 dias e a principal reinvindicação dos caminhoneiros na época, é a mesma dessa possível greve. De acordo com os motoristas, a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, cogitada pelo governo, não seria suficiente para terminar com a greve, porque o principal problema é a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobras.
Porém, a possível greve não é unanimidade na categoria. Outras organizações de caminhoneiros mantêm diálogo com o governo e descartam participar da paralisação. A principal delas é a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que divulgou manter relação com o Ministério da Infraestrutura, reivindicando junto à pasta, 19 itens de melhoria para a categoria.
