O senador por Minas Gerais, Rodrigo Pacheco, do Democratas, é o novo presidente do Senado Federal. O parlamentar mineiro foi eleito nesta segunda-feira com 57 votos. Em segundo lugar ficou a senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet, do MDB, com 21 votos.
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Os outros três candidatos, Lasier Martins, do Podemos gaúcho, Jorge Kajuru, do Cidadania de Goiás, e Major Olímpio, do PSL paulista, retiraram a candidatura a favor da senadora Simone Tebet. Os três senadores usaram o tempo de fala para criticar a atual gestão, do senador Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá, e também a suposta interferência do Executivo na eleição do Senado, com a distribuição de emendas parlamentares, o que, segundo eles, estaria minando a independência da Casa.
A senadora Simone Tebet, que reuniu o apoio dos candidatos desistentes, apelou para um novo pacto político. Já o senador Rodrigo Pacheco, tido como candidato do Planalto e do atual presidente, Davi Alcolumbre, negou que haverá interferência na gestão dele à frente do Senado.
Pacheco ainda defendeu uma solução que permita oferecer assistência social aos necessitados respeitando o teto de gastos, limite que impede o crescimento das despesas da União, e propôs uma pacificação política na Casa.
Rodrigo Pacheco vai comandar o Senado e o Congresso Nacional pelos próximos dois anos. Advogado de 44 anos, Pacheco já foi deputado federal e, na última eleição, em 2018, foi eleito senador. Nesta terça-feira, o Senado volta a se reunir para eleger os demais membros da Mesa, como os vice-presidentes, secretários e suplentes.
Texto: Lucas Pordeus León/Agência Brasil