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Casos de meningite registrados na Região Sul são considerados isolados pela Vigilância em Saúde do RS

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Em duas semanas, a Região Sul do Estado registrou três mortes por meningite bacteriana: duas em Rio Grande e a última, na quarta-feira (8), em Dom Feliciano. Os casos são considerados isolados pela diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini.

De acordo com a Vigilância em Saúde, amostras analisadas pelo laboratório do Estado não conseguiram identificar o tipo da doença que matou o jovem de 18 anos e um homem de 56 anos em Rio Grande. Isso pode ocorrer, segundo a diretora, por problemas na amostra ou particularidade da bactéria. Apesar da incógnita, os exames clínicos descartaram a possibilidade de meningite do tipo C – considerada a mais severa.

“O laboratório elucida, mas, às vezes, por algum motivo, ou problema na amostra ou alguma particularidade da bactéria, não se consegue elucidar. Casualmente, nos dois óbitos, não foi possível identificar o tipo da bactéria”, disse.

 Já em Dom Feliciano, os exames indicaram o tipo C como a causa da morte da jovem de 17 anos, que trabalhava em uma escola infantil. Na sexta-feira (10), equipes da Vigilância em Saúde do Estado estiveram no município de 15 mil habitantes para orientar a população sobre a doença e os cuidados necessários.

“Todas podem ser graves, só que a C costuma ser um pouco mais grave. Meningite é uma doença grave. Se for de outros tipos, como C, W e Y, também pode matar. Mas a C é uma das mais virulentas”, acrescentou.  “Equipes foram até o município de 15 mil habitantes conversar, orientar a população sobre os cuidados necessários”, finalizou.

De acordo com a Vigilância em Saúde, é importante que pais de crianças pequenas mantenham as carteiras de vacinação em dia. Pelo menos quatro vacinas protegem contra meningites. Sintomas comuns da doença são: febre, mal-estar, vômito e falta de apetite.