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Secretaria de Saúde de Manaus terá dez dias para responder se receitou ou não, remédios sem aval da Anvisa

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Nesta segunda-feira (8), o Tribunal de Contas da União (TCU), através do ministro Benjamin Zymler, informou que a Secretaria de Saúde de Manaus tem 10 dias para responder se foi pressionada pelo Ministério da Saúde a induzir pacientes à ingerir os remédios cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, no tratamento da Covid-19.

De acordo com estudos científicos em âmbito mundial, os remédios não tem eficácia comprovada para o combate à doença, no entanto, o Ministério da Saúde adquiriu comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina e produziu um protocolo em que recomenda no SUS o uso dos remédios para tratar a Covid-19.

“Informe se houve algum tipo de pressão por parte dos membros da força-tarefa do Ministério da Saúde quando da visita feita no dia 11/1/2021, para que essa unidade de saúde difundisse a utilização de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com Covid-19 nesse município”, escreveu o ministro.

Há duas semanas, o ministro escreveu em despacho que a cloroquina só poderia ser fornecida pelo SUS no tratamento à Covid-19 se houvesse autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou de autoridades sanitárias estrangeiras, o que não ocorreu.