Após um ano de investigações a Polícia Civil prendeu 11 pessoas durante a operação “Apito Final” em Guaíba. A ação tinha como objetivo desarticular uma rede de distribuição de drogas comandada pela matriarca de uma família composta por mais de 10 integrantes. Em 2008, a mulher determinou a execução do seu companheiro.
Conforme a Polícia Civil, os cães farejadores localizaram um corpo em um local estratégico, dentro de um complexo de casas situado no entorno de um matagal que servia também de esconderijo de drogas e armas. Indícios apontavam que o local era utilizado para ocultar corpos de usuários e de rivais.
Os criminosos ameaçavam os moradores do complexo, obrigando a guardar drogas e aqueles que descordavam, eram expulsos de suas casas. Em quatro anos, os filhos da matriarca assumiram o papel de destaque e liderança junto a mãe sendo estes, os responsáveis pelas negociações, distribuições e coordenações do esquema de tele entrega de droga.
Foram 18 ordens judiciais cumpridas para ingressar neste complexo de casas para realizar buscas por material ilícito nas casas dos integrantes do grupo e acessar o mato, para, com ajuda de cães farejadores, localizar drogas, armas e corpos.
A operação policial contou com um efetivo de 80 policiais civis com 25 viaturas, tendo o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e Divisão de Operações Aéreas, além de 20 policiais militares da Brigada Militar e canis do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico e do Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS).
