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Camaquã entra em colapso e pacientes são levados para hospitais da região

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A situação crítica que vive a saúde do Rio Grande do Sul, atinge todas as instituições de saúde do estado. Os números de novos casos e de novas mortes pela covid-19, não param de subir.

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A situação tem feito com que os hospitais tomem medidas drásticas, para evitar que a população fique desassistida. Com o Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã (HNSA), não tem sido diferente.

Neste final de semana, o Diretor Presidente da instituição, José Almiro Chagas de Alencastro, utilizou as redes sociais para falar sobre as iniciativas que já estão sendo tomadas. Assim como em comunicados anteriores, ele reforçou que a comunidade busque atendimento somente para casos graves de sintomas respiratórios, relacionados à covid-19.

O hospital conta com um comitê que avalia as limitações físicas e materiais da instituição. Entre as iniciativas adotadas recentemente, estão a readequação do hospital, contando com a ampliação de mais quatro leitos de UTI e onze leitos de internação.

Fontes consultadas pela reportagem da Acústica, afirmam que a situação é de dificuldade extrema para os funcionários, que além de trabalhar em um ritmo nunca antes visto naquela instituição, estão com valores em atraso nos seus pagamentos. Os insumos do hospital também estão cada vez mais escassos, em um momento em que o consumo está cada vez maior.

Entre as iniciativas já adotadas neste momento de colapso, estão a suspensão das cirurgias eletivas e exames laboratoriais e de imagem eletivos. O hospital também dobrou a capacidade da usina de oxigênio, com o intuito de conseguir atender a demanda que aumentou consideravelmente.

Ainda com relação ao oxigênio, a usina não tem dado conta de atender à necessidade. Agora o hospital está utilizando também cilindros, inclusive buscando o produto de outros municípios e até mesmo de clínicas particulares.

Uma das medidas que chamou a atenção nestes últimos dias, está a transferência de pacientes, que apresentam um estado de saúde menos grave. É o caso principalmente daqueles que não estão acometidos de covid-19.

Leitos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), estão recebendo parte destes pacientes, em uma medida que visa desafogar, em parte, o hospital local. Em live neste domingo (07), o hospital disse que o apoio recebido por entidades locais, como Sindilojas e ACIC, está sendo fundamental para se conseguir superar o momento de crise.

Na noite deste domingo aproximadamente trinta pessoas estavam recebendo atendimento nos leitos exclusivos para covid-19, enquanto quatro pacientes estavam no Pronto Socorro aguardando a liberação de leitos. A reportagem entrou em contato com a direção do hospital, que afirmou que não irá conceder entrevistas para explicar o momento para a comunidade.