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Fábricas de oxigênio estão com escassez de cilindros e mão de obra

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Dirigentes de fábricas de oxigênio relatam dificuldades para prever o aumento da demanda gerada pela pandemia no novo coronavírus. Entre outros problemas, o setor ainda enfrenta a escassez de cilindros e de mão de obra especializada para fazer o transporte do produto.

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O executivo da empresa Air Products Brasil, Rafael Silva, explica que a falta de informação para antecipar o aumento da produção é o principal problema no momento.

“O problema é a falta de previsibilidade ou de programação para a empresa. Temos hospitais que multiplicaram em 7, 8, 10 vezes o seu consumo de oxigênio”, alerta Silva.

Representantes do setor participaram, nesta quinta-feira, da Comissão Mista da Covid-19 do Congresso Nacional. O presidente da Indústria Brasileira de Gases, Newton de Oliveira, explica que a dimensão dos atuais equipamentos é outro obstáculo para expandir a oferta de oxigênio no país.

Sem oxigênio e UTIs

O diretor de logística do Ministério da Saúde, Ridauto Lúcio Fernandes, reconheceu que faltam cilindros nos hospitais. Para o representante da pasta, o transporte e armazenamento do oxigênio gasoso é muito difícil e que o ideal seria ampliar a capacidade de transporte e armazenamento do gás no formato líquido.

De acordo com a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Meiruze Freitas, que estava na sessão, a agência solicitou s indústrias de oxigênio, no último dia 13 deste mês, informações sobre a capacidade de produção e expansão do setor.

O último boletim divulgado pela Fundação Fiocruz, nesta semana, afirma que 25 das 27 unidades da federação apresentavam taxas de ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 acima de 80%, sendo 14 estados mais o Distrito Federal, com taxas de ocupação acima de 90% nos leitos do Sistema Único de Saúde.

Texto: Lucas Pordeus Leon/Agência Brasil