A ferramenta PIX passou pela primeira atualização. A partir de agora, clientes de todos os bancos contarão com três novas funcionalidades.
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Uma delas envolve a lista de contatos telefônicos do celular. De acordo com o Banco Central, os usuários já podem integrar a agenda de contatos com o sistema de pagamentos. A ideia é permitir que mais pessoas façam transações bancárias pelo aplicativo.
Breno Lobo, gerente da gestão PIX no Banco Central, explica essa mudança. “Quando for iniciar o PIX, vai ser possível ofertar para o cliente. Ao abrir a lista de contatos, uma identificação rápida, fácil e clara de que qualquer pessoa que esteja na sua lista de contatos possua uma chave PIX, se for o número do telefone celular”.
O economista William Bahgdassarian aprovou a ideia. Segundo ele, o aplicativo passa a dar mais opções aos clientes. “Os bancos não podem mais limitar o número de transações pelo PIX, até para dar uma maior competitividade com os outros tipos de transferências: a TED e o DOC. Então, pela regra do Banco Central, o número de PIX é ilimitado, pode fazer quantas quiser”, ressalta o economista.
Outra possibilidade é que, com essa iniciativa, quando os clientes forem trocar de nome, em caso de casamento, por exemplo, ou mesmo quando quiserem trocar o nome da empresa, não vão precisar excluir a chave do PIX e fazer um outro registro. Durante essa troca, o nome é atualizado automaticamente.
Vale lembrar que o nome social também foi autorizado para uso da ferramenta. Ainda de acordo com o economista, após três meses de funcionamento, o PIX se popularizou entre os clientes de bancos porque permite mais agilidade em transações bancárias, além de ser gratuito. Mas não é só isso.
William afirma que a população menos favorecida foi bastante beneficiada. “Até então as pessoas faziam suas transações financeiras com dinheiro. Muita gente pobre fazia suas transações com dinheiro. Trazê-las para o setor financeiro possibilita, entre outras coisas, acesso ao microcrédito, acesso a uma orientação financeira melhor, uma orientação de finanças pessoais”.
Texto: Luis Ricardo Machado/Rede de Notícias Regional/Brasília
