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Governo conta com ajuda internacional para combater desmatamento ilegal no Brasil

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O governo brasileiro prometeu antecipar a neutralidade de emissões de gases poluentes em 10 anos. A medida consiste em não emitir mais gases na atmosfera do que o país é capaz de absorver. A meta anterior era para o ano de 2060, mas agora passa a ser para 2050. A informação foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro durante o discurso na Cúpula de Líderes Mundiais sobre o Clima. O chefe do executivo nacional destacou que o Brasil representa pouco mais de 3% das emissões de gases globais, e lembrou que o país é destaque na produção de energia limpa.

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Ainda durante o posicionamento, Bolsonaro pediu ajuda à comunidade internacional na implantação de medidas para o combate ao desmatamento. “Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas. Da mesma forma é preciso haver justa remuneração pelos serviços ementais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação. Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional”, salienta o presidente da República.

Durante coletiva de imprensa em Brasília, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, listou as diretrizes para o combate ao desmatamento a curto prazo e reforçou que a participação da comunidade internacional será importante para essas medidas. “As ações que se seguirão a partir de agora, a partir de 1 de maio, tem todas as condições de reduzir o desmatamento em prazo anterior a 2030. 2030 é o limite, mas nada nos impede de ir reduzindo o desmatamento desde agora. Para isto o governo coloca os seus recursos de agências ambientas, Polícia Federal, logística das Forças Armadas e abre a possibilidade, como foi dito hoje pelo presidente da República, para que os países, empresas, entidades nacionais e estrangeiras, colaborem com o robustecimento do orçamento para redução do desmatamento ilegal”.

O Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou que os alertas de desmatamento na Amazônia bateram recorde no mês passado. De acordo com o Greenpeace, organização mundial em defesa da natureza, o desmatamento na Amazônia cresceu 12.5% em março, comparado com o mesmo mês em 2020. Os dados foram captados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER).