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Ministro da Saúde anuncia novo modelo de testagem da covid-19 no Brasil

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou um novo programa de testagem da população para a Covid-19. O objetivo é identificar casos positivos da doença e quais são as variantes que circulam pelo país. A partir das análises, Queiroga quer criar políticas mais efetivas de enfrentamento à doença.

A testagem deve medir a imunidade das pessoas por meio de exame no nariz, e a partir daí será possível obter a carga viral. O ministro também reafirmou que quer vacinar o máximo de pessoas que puder o quanto antes, mas sem usar as doses da segunda aplicação durante a primeira etapa da campanha. Alguns estados adotaram essa medida e pessoas ficaram sem tomar a segunda dose do imunizante.

“Assim que chegar a vacina Coronavac, pode fazer essa segunda dose. Nós esperamos que na semana que vem sejam distribuídas doses da Coronavac suficientes para que haja regularização nacional dessa segunda dose”, ressaltou o ministro.

O resultado do exame deve sair em até 30 minutos. O anúncio foi feito após a terceira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19.

Queiroga também disse que participará de uma reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. A intenção do ministro é manter relação com os organismos internacionais para conseguir mais insumos para o Brasil e investimentos em pesquisas científicas sobre o novo Coronavírus aqui no país. O encontro deve acontecer na sexta-feira (30).

“Está em curso a chegada de medicamentos decorrentes da compra com a Opas e, também, do nosso pregão nacional e internacional sem fixação de preço para que tenhamos um estoque regulatório capaz de dar tranquilidade na assistência de pacientes que necessitam de intubação”.

No início da semana, a equipe da Rede de Notícias Regional em Brasília conversou com Queiroga na portaria do Ministério da Saúde. Na oportunidade, ele ressaltou que novas tecnologias estão em análise dos órgãos reguladores.

“As inovações e incorporações no SUS são disciplinadas em lei. Temos a Lei Orgânica da Saúde, que foi verificada em 2011, com a introdução da Politec. Nossas demandas foram submetidas às análises da Politec. Não é o ministro que vai lá com a caneta e introduz a tecnologia. Há uma análise técnica e no caso de um produto, é preciso que seja registrado na Anvisa”, pondera.

O Comitê deve continuar se reunindo até o fim da pandemia. Os treze membros são formados por autoridades do poder Executivo e do poder Legislativo, com os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira.