O Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã, divulgou uma nota técnica no início da tarde desta quinta-feira (29), onde detalha a situação difícil que vive em razão da falta dos medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”. Esta carência neste tipo de medicação, acontece em praticamente todo o país e impossibilita os atendimentos neste momento difícil da pandemia de coronavírus.
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O documento assinado pelo diretor técnico, Dr. Tiago Bonilha, fala sobre a pressão nos hospitais com lotação permanente das unidades de tratamento intensivo e dos leitos de internação clínica ocasionado pelo elevado número de doentes graves. Também faz menção a um documento interno publicado nesta quarta-feira (28), que trata sobre a impossibilidade de recebimento de novos pacientes, em virtude do escasso quantitativo de medicamentos, que deve ser utilizado pelos pacientes que já estão intubados na instituição de saúde.
Na manhã de hoje, a reportagem da Rádio Acústica entrou em contato com o presidente da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (Funbeca), José Almiro Chagas de Alencastro, que confirmou a necessidade de que novos pacientes sejam encaminhados para outras instituições de saúde, em virtude do baixo estoque dos medicamentos de intubação. Ele disse que este é um problema enfrentado por diversas casas de saúde do estado.
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“Na última semana tivemos nossos estoques muito reduzidos, sem no entanto, comprometer, até o momento, a continuidade de atendimento (através de outras alternativas terapêuticas)”, disse um trecho da nota técnica, onde o diretor destacou que todos os esforços locais, regionais e nacionais ainda têm sido insuficientes para normalizar o abastecimento destes fármacos.
Sem dúvida, o trecho da nota que mais gera preocupação aos munícipes das cidades da região que são atendidas pelo hospital de Camaquã, é quando destaca que o quantitativo de medicamentos de intubação em Camaquã é suficiente para garantir o atendimento pelos próximos cinco dias.
