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Governadores e prefeitos pedem mais apoio ao Senado para aquisição de vacinas

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Governadores e prefeitos participaram de audiência pública na Comissão Temporária para o Enfrentamento da Covid-19 no Senado Federal. Os gestores estaduais e municipais expuseram, aos senadores, diversas medidas adotadas para a aquisição de vacinas, mesmo sem a participação do Governo Federal. A lei que permite a compra de imunizantes contra a Convid-19 de forma descentralizada, por estados, municípios e pelo setor privado, foi sancionada em março deste ano. No encontro com os senadores, os governantes mostraram preocupação com a escassez de recursos para o enfrentamento da pandemia.

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Além disso, a aprovação de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi motivo de reclamação. O governador do Maranhão, Flávio Dino, informou que os estados da região Nordeste já realizaram diversos contratos com intenção de compra de vacinas, uma delas a Sputnik, fabricada na Rússia e barrada pela Anvisa no país. “Nós temos buscado várias empresas a partir dessa autorização legislativa. Abri negociação com a Pfizer; temos uma negociação com uma empresa chinesa chamada Sinopharm, que é outra produtora de imunizantes; e também temos esta negociação com o Instituto Gamaleya, da Rússia, que é a produtora da Sputnik.

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Fui ao STF não para que o Supremo substitua a Anvisa, mas para que o Supremo, mais uma vez, determine à Anvisa que se reúna e aprecie esses novos documentos. Quem sabe seja este o caminho mediante à continuidade do diálogo técnico, para que possamos acrescer na cesta de vacinas do nosso país, termos, também, este imunizante largamente utilizado na Argentina”, ressalta. Representando os prefeitos de mais de 2.600 mil municípios, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, presidente do Consórcio Nacional de Vacinas das cidades brasileiras, informou que os gestores municipais também estão em busca de formas para ampliar a vacinação no país. “A procura dos prefeitos, no afã de ver como adquirir, de como vai fazer, a dificuldade de contratos, a necessidade de relações diplomáticas, nos fez trazer uma grande oportunidade para os municípios brasileiros: formar o maior consórcio público de saúde do nosso país, que é o Conectar.

Seguimos o modelo do Consórcio do Nordeste, iniciamos a negociação com o Fundo Soberano Russo, estabelecer uma programação de entrega de 30 milhões de doses para o Conectar, e isso nos dá uma inalização de que a Anvisa pode ter uma aprovação, em breve, dessa nova vacina, que passa além das quatro já aprovadas, e será mais uma opção no nosso mercado para que possamos trabalhar de maneira conjunta”, enfatiza. Também participaram da audiência no Senado os governadores do Piauí, Wellington Dias, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. Os governadores também pediram aos senadores apoio diplomático para a negociação e liberação dos ingredientes necessários para a fabricação de vacinas produzidas em países, como a China e a Índia.