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Após período de chuvas, água é monitorada na BR-116

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A 12ª campanha do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água foi marcada pelos efeitos da enxurrada que atingiu o Rio Grande do Sul neste mês. Entre os dias 20 e 22 de julho, a equipe coletou amostras em rios e arroios que apresentavam volume de água acima do nível normal. A ação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental da BR-116/RS, ocorre trimestralmente com o objetivo de minimizar impactos da construção nos recursos hídricos locais.

A amostragem é realizada sempre em dois pontos de 15 cursos d’água interceptados pela duplicação da rodovia, entre Guaíba e Pelotas.

Destes, apenas a nova ponte sobre o Rio Camaquã, no município de Cristal, ainda não está em obras. Já nos demais locais, conforme ressalta o engenheiro agrônomo da STE S.A., Lauro Bassi, os serviços em execução exigem cuidados no que se refere à existência de sedimentos na água. Essa característica pode ser avaliada em campo por meio do turbidímetro, aparelho que mede a presença de materiais sólidos em suspensão. “A comparação entre os pontos acima e abaixo das obras até o momento não apresenta alteração relevante”, afirma.

Mas a ausência de impactos só será confirmada com os testes de outros parâmetros, como pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura, além dos aspectos bacteriológicos e físico-químicos da água que são analisados em laboratório. A identificação de possíveis danos ocorre por meio da avaliação destes dados – que são cruzados com informações da precipitação pluviométrica do período – e seguem os limites de classificação da Resolução CONAMA nº 357/05.