Restos mortais de 215 crianças foram encontrados enterrados no local onde funcionava uma antiga escola residencial indígena em Kamloops, no Canadá. A instituição funcionou entre 1890 e 1969, e era administrada pela Igreja.
A chefe Rosanne Casimir, da Primeira Nação Tk’emlups te Secwépemc, tratou a descoberta como uma perda impensável e irreparável, que prova fatos antes comentados, mas não documentados. Algumas das crianças tinham apenas três anos de idade.
Ela informou que oficiais estão informando os membros da comunidade e comunidades vizinhas que tiveram filhos que frequentaram a escola.
A Comissão de Verdade e Reconciliação divulgou um relatório final sobre escolas residenciais. O documento de quase 4.000 páginas detalha os maus tratos infligidos a crianças indígenas nas instituições, onde pelo menos 3.200 crianças morreram em meio a abusos e negligência.
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