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Saiba quais imunizantes contra a Covid-19 podem ser liberados hoje pela Anvisa

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Uma reunião na tarde desta sexta-feira (4), define o futuro de mais dois imunizantes contra a Covid-19 no Brasil. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne para analisar novos pedidos de liberação da vacina russa Sputnik V e do imunizante indiano Covaxin. O encontro está marcado para começar às 14h.

As duas vacinas já tiveram pedidos de liberação negados pela agência reguladora. Atualmente, as únicas vacinas com autorização para aplicação no país são a CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a AstraZeneca/Oxford e a Pfizer/BioNTech e Janssen.

Conheça as duas vacinas que podem ser aprovadas hoje:

Covaxin

O imunizante Indiano usa versões inativadas do Sars-CoV-2. Essa é uma tecnologia tradicional e semelhante à utilizada pela Coronavac, do Instituto Butantan.

Primeiro, é preciso isolar o vírus, depois replicá-lo em células e, por fim, usar uma substância química ou outro tratamento para inativá-lo. Ao aplicar o composto no paciente, espera-se que seu sistema imune gere anticorpos contra o vírus.

Além disso, ela pode ser conservada em temperatura de geladeira, entre 2 a 8ºC. O conteúdo do frasco permanece válido para uso até 28 dias depois da abertura, desde que bem armazenado.

Sputnik

A Sputnik V usa um método parecido com a da Astra Zeneca: um pedaço do Sars-CoV-2 é inserido em um vetor viral (um adenovírus inofensivo), que é então injetado no corpo. Isso para o sistema imune reconhecer essa parte do coronavírus e, então, levantar suas defesas contra ele.

Só que ela recorre dois tipos de adenovírus, ambos circulantes em humanos — aplicando um em cada dose. Já a fórmula inglesa recorre a um só, advindo dos chimpanzés.

Em teoria, a estratégia russa pode reduzir o risco de que uma eventual resistência do organismo contra o adenovírus atrapalhe a resposta imunológica.