Search
[adsforwp-group id="156022"]

Após morte de agente da Susepe, Polícia Civil prende cinco criminosos

img_42474_foto_1.jpg

A Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de terem participado da fuga de um detento da UPA de Caxias do Sul, na serra gaúcha. A informação foi revelada durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (09) na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). As prisões são resultado de uma operação integrada entre as forças de segurança do estado.

> Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

Na segunda-feira (07), três criminosos invadiram a unidade de pronto atendimento vestidos como policiais civis e efetuaram disparos de arma de fogo contra os agentes penitenciários que monitoravam o detento. O agente Clóvis Antônio Roman, de 54 anos, foi morto e outras três pessoas ficaram feridas. Conforme a Chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, as investigações acerca do paradeiro dos criminosos foram iniciadas ainda na noite de segunda.

Leia mais: Servidores de Camaquã prestam homenagem após morte de agente em Caxias do Sul

O detento resgatado, que havia sido localizado pela Polícia Civil em um apartamento no centro da Capital, foi encontrado morto pelos agentes nesta manhã. Conforme um de seus comparsas – que estava no apartamento no momento da ação e também foi preso -, o foragido não queria voltar para a prisão. O homem teria se matado em um dos cômodos ao perceber a entrada da Polícia.

No apartamento foi encontrada a arma usada para matar Roman. Os outros presos foram localizados no bairro Santa Cecília, na Capital, e na cidade de Portão. Também foi identificado e preso o detento que organizou o resgate de dentro da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Apanhador. Já a esposa do detento resgatado, que pagou pelo apartamento onde a Polícia localizou o foragido, foi presa na cidade de Três Cachoeiras. Uma pessoa ainda está foragida.

Durante a coletiva de imprensa, o vice-governador e secretário de Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior, solidarizou-se com a família do agente penitenciário morto e com os demais servidores da Susepe. “Esse fato é um atentado contra o Estado, contra a sociedade gaúcha”, afirmou. Ranolfo destacou, ainda, o êxito da ação que reuniu todas as forças de segurança do estado e deu prioridade máxima ao caso. “Não vamos admitir situações dessa natureza, e caso ocorram terão tratamento imediato por parte das forças de segurança pública do estado”, afirmou.

Na avaliação da Chede de Polícia, delegada Nadine, “o trabalho integrado das forças de segurança foi realizado com absoluta excelência, e as investigações prosseguirão a fim de levar todos os envolvidos à Justiça.”