A audiência pública sobre o aluguel de bancas do Mercado Público de Pelotas, nesta terça-feira (11), foi interrompida pela invasão no plenário do ex suplente de vereador Edson Campos, o Samarone. Aos gritos, ele xingou o irmão, o parlamentar Edmar Campos, o Gaúcho (DEM), criticou a prefeitura, bateu nas mesas e ainda baixou as calças antes de ser contido pelo segurança da Câmara.
Segundo funcionários da Casa, Samarone, de 60 anos, costuma tumultuar as sessões legislativas frequentemente. Também não foi a primeira vez que tirou as calças.
O líder comunitário assumiu a suplência na legislatura de 2005 a 2008, pelo Partido Progressista (PP), e foi candidato a vereador pelo DEM em 2008. A ficha de inscrição declarava ensino fundamental incompleto e profissão não informada.
Samarone é conhecido em Pelotas por apelidos como “corpo fechado”. Em 2006, ficou mais de 30 dias internado após ser atingido por cinco tiros durante agenda política no loteamento Dunas. Os disparos atingiram peito, abdômen, perna esquerda e mão direita. Foram várias cirurgias e infecção generalizada. O ex suplente voltou à tribuna logo em seguida.
No dia 7 de março deste ano, outro irmão da família Campos foi alvo de um atentado. Eduardo Campos, conhecido como Dadinho, foi assassinado com quatro tiros no bairro Areal. Três suspeitos foram indiciados pela polícia. Uma desavença entre
Audiência Pública
Nesta manhã, locatários de bancas do Mercado foram à Câmara pedir apoio para negociar o valor dos aluguéis com a Prefeitura. A maioria dos 84 espaços custa entre R$ 700 e R$ 1,4 mil. O Executivo banca os serviços de vigilância, limpeza e manutenção. A Comissão de Permissionários busca mais ações de marketing e promoção de eventos para movimentar o público. O temor é que empresários fechem as lojas devido às vendas em baixa.