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Corpo de Bombeiros não registra incêndios em residências em julho

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O Corpo de Bombeiros não realizou combate a incêndio em residências durante o mês de julho na região. Segundo balanço divulgado pela Corporação na tarde desta quinta-feira (05), foram 38 atendimentos envolvendo atendimentos em combate a chamas em veículos e estufa de fumo em Cristal.

Segundo os dados, foram 31 ocorrências em Camaquã, três em Cristal, uma em Cerro Grande do Sul, duas em Chuvisca e uma em Tapes. O Serviço Civil Auxiliar de Bombeiros vinculado ao Corpo de Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul, em Arambaré, atendeu 29 ocorrências.

A estatística aponta um aumento de 22% no número de chamados em relação a 2019. De acordo com a 1ª tenente Simone da Rosa Baldi, a divulgação de dicas de segurança a comunidade através dos canais de comunicação, ajuda a prevenir acidentes: “a última vez que não atuamos em combate a incêndios em residências dentro do mês foi em novembro do ano passado, faz oito meses. Se levarmos em conta o mês que não houve ocorrência de incêndio estrutural nem residências, nem em indústrias ou comércios e edificações afins, já se passaram três anos”, declara em nota.

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O único incêndio estrutural do mês de julho foi em uma estufa de fumo em Cristal, onde o princípio de incêndio atingiu uma área destinada as ferramentas. A Corporação aponta uma grande preocupação com ocorrências em estufas de fumo em razão da grande incidência na região.

Conforme o 2º Sgt Edi Dieferson Ribeiro de Vargas, responsável pela Seção de Operações e Defesa Civil da Unidade, no ano de 2020 foram 30 ocorrências em estufas de fumo, sendo que 18 aconteceram no segundo semestre daquele ano. Em 2021 já ocorreram dez ocorrências, relata Dieferson.

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Não há exigência legal para a apresentação de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – o chamado PPCI – para estas estruturas, segundo o 3º Sgt Paulo Ricardo Brochado Carvalho, responsável pela Seção de Prevenção Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros de Camaquã. Porém, o Corpo de Bombeiros alerta para equipamentos de segurança: “Os bombeiros orientam que o proprietário procure ter extintores de incêndios, adequados a carga de incêndio e devidamente revisados anualmente, próximos a estufa de fumo”.

Com a intensidade do frio, a Corporação novamente chama a atenção para possíveis ocorrências em residências por meio de formas irregulares de aquecimento.

Confira dicas de prevenção:

 Em casa: Tenha cuidado com o uso de estufas elétricas, especialmente as de filamento ou resistência, e adquira somente aparelhos certificados pelo Inmetro.

 Não utilize extensões elétricas sem o devido dimensionamento e evite ligar a estufa elétrica com outros aparelhos na mesma tomada.

 Não coloque roupas, cobertores, utensílios ou objetos sobre os aquecedores.

 Sempre mantenha entradas de ar em ambientes com fogo de lareira, fogões e aquecedores. O ar nesses locais precisa ser renovado, evitando risco de morte por intoxicação por monóxido de carbono, ou mesmo por asfixia em razão do consumo de oxigênio do ambiente.

 Lareiras devem possuir tela metálica com malha entre 2 e 5 mm para evitar que fagulhas sejam projetadas para fora do local de queima.

 Para iniciar o fogo em lareiras e fogões a lenha deve-se utilizar folhas, gravetos ou acendedores específicos para este fim. Jamais utilize álcool, gasolina ou outro líquido inflamável.

 Entre tantas práticas perigosas para escapar do frio do inverno, aquecer ambientes com a queima de fluidos inflamáveis (como álcool) ou braseiros são consideradas a pior de todas. Além do alto risco de queimaduras ou incêndio, ainda há o risco da asfixia devido ao monóxido de carbono desprendido na queima. Evite esta prática.

 Estufas de fumo: mantenha extintores adequados no local;

 Faça treinamento para o uso de extintores em princípios de incêndio;

 Mantenha afastamentos de no mínimo cinco metros entre a estufa de fumo e outras edificações;

 Supervisione periodicamente a estufa e mantenha seu depósito afastado da estufa.