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Setembro Amarelo: saiba o que é, quais os principais sinais e como surgiu a campanha que previne o suicídio

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Qual o significado do Setembro Amarelo? Como e quando
começou a campanha? Por que importante? São dúvidas muito comuns entre os
brasileiros, principalmente porque a depressão e transtornos psiquiátricos são
assuntos delicados para muitas pessoas. Por esse motivo, é essencial tratar
sobre o tema e entender como as palavras negativas e os ataques virtuais podem
impactar na vida de um ser humano.

O que é?

O Setembro Amarelo é o mês de prevenção do suicídio. De
acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 800 mil
indivíduos tiram a própria vida todos os anos. Conforme revelado pela entidade,
essa é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos,
sobretudo em países de baixa e média renda.

Surgimento da campanha

A campanha surgiu em 1994, nos Estados Unidos. Na época,
Mike Emme, de apenas 17 anos, cometeu suicídio. O jovem restaurou um Mustang 68
e pintou o automóvel de amarelo. A família e os amigos do rapaz não perceberam
seus problemas psicológicos e, por isso, não conseguiram salvá-lo.

Durante o velório, pessoas próximas a Mike montaram uma
cesta com muitos cartões e fitas amarelas. A seguinte mensagem se destacou na
homenagem ao garoto: “Se precisar, peça ajuda”. A história de Emme
foi o estopim para o movimento. Nesse contexto, o laço amarelo acabou sendo
escolhido como símbolo da prevenção e da luta contra o suicídio.

Campanha no Brasil

No país, a data foi adotada oficialmente em 2015, em
parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de
Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Preste atenção nos sinais

– Depressão;

– Desesperança;

– Desleixo com a aparência;

– Mudança repentina de hábitos;

– Perda de interesse por atividades antes prazerosas;

– Entre outros.

Sinais de depressão e
ansiedade dobraram em jovens na pandemia, diz estudo

Uma revisão recente de 29 pesquisas concluiu que os sintomas
de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início
da pandemia de coronavírus. O trabalho, que reuniu dados de 80. 879 jovens com
18 anos ou menos de diversos países, foi publicado no respeitado periódico
científico JAMA Pediatrics.

Antes da pandemia, levantamentos sugeriam que sintomas
depressivos eram comuns a 12,9% desse grupo. Já durante a crise do coronavírus,
essa taxa subiu para 25,2%.  Os sinais
ansiosos por sua vez, aumentaram de 11,6% para 20,5%.  E o índice tendia a ser maior conforme o
avanço da pandemia.