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Líderes de facção criminosa que atua no estado são indiciados pela Polícia Civil

Organização movimentava cerca de R$ 12 milhões de reais ao mês. Fotos: Divulgação
Organização movimentava cerca de R$ 12 milhões de reais ao mês. Fotos: Divulgação

A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão a Lavagem
de Dinheiro do Denarc, divulgou nesta quarta-feira (01), o indiciamento de cinco
suspeitos investigados na Operação Irmandade, deflagrada no dia 20 de julho
deste ano, já com a remessa de Relatório Final Parcial. 

Os investigados, 2 líderes e 3 gerentes/operadores
financeiros e logísticos, dentre eles 3 gaúchos, um paranaense e um baiano,
foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, crime organizado e lavagem
de dinheiro. Três foram presos preventivamente, sendo dois ainda foragidos
desde o dia da Operação.

Segundo o Denarc, ainda foram contabilizados nos últimos
dias os valores bloqueados nas contas bancárias nos 6 estados, chegando a R$
699 mil reais, que somados aos veículos e imóveis indisponibilizados até o
momento chega a 3.7 milhões de reais.

A organização movimentava cerca de R$ 12 milhões de reais ao
mês, mediante valores em espécie, pulverizando em centenas de contas de pessoas
físicas e jurídicas no Brasil, a partir da distribuição de drogas em solo
gaúcho.

O total de medidas cautelares ao longo de dois anos de
investigação chegou a 383 medidas solicitadas e cumpridas.  Foi comprovado que uma facção de amplitude
nacional de origem paulista está operando em conjunto pelo menos desde 2017 com
uma facção que tem base no Vale do Sinos.

Outros 40 suspeitos seguem sendo interrogados e demais
análises sendo feitas, segundo o Delegado Carlos Wendt.  

Segundo o Delegado Vladimir Urach, Diretor Geral do Denarc,
em dois anos e oito meses de Operações de Repressão ao Crime de Lavagem de
Dinheiro contra as principais lideranças estaduais atuantes no Narcotráfico, o
total de bens apreendidos/indisponibilizados chegam a aproximadamente R$ 33
milhões de reais.