A psicóloga Lais Bazzo foi
afastada do cargo em frente a Rede de Atenção a Mulher (RAM) em Camaquã. A profissional
se manifestou nas redes sociais nesta terça-ferira (07), afirmando “não se tratar de
um cargo, mas de uma causa”.
De acordo com informações obtidas
pela reportagem da emissora, a partir desta quarta-feira (08), Lais assume atividades
de psicologia no Abrigo Municipal. Ainda não há informações de um novo nome
para o cargo. A reportagem entrou em contato com a prefeitura e
aguarda retorno.
Nas redes sociais, Lais manifestou ausência do cargo, mas permanência na causa: “Somos uma Rede. Somos
a RAM, que não é de ninguém. É de TODAS as mulheres de Camaquã”.
A profissional estava há quase
cinco anos em frente a Rede, que tem por objetivo acolher mulheres vítimas de
violências. O projeto luta pela igualdade de direitos, pelo respeito e pela
valorização do trabalho das mulheres.
A Rede de Atenção a Mulher possui
entre os voluntários, 11 advogadas, três estagiárias de psicologia atendendo
toda a região com apoio da Polícia Civil. O grupo trabalha para inaugurar uma
Delegacia Especial da Mulher e uma Casa de Acolhimento para Mulheres Vítimas de
Violência em Camaquã e região.
Laís Bazzo é empreendedora
social, psicologia e representava a Rede de Atenção a Mulher, somando 37 anos
de trabalho público. A mulher ainda é criadora de outras ongs como Casa das
Meninas e Abinjuv.
Em abril, o logo da Rede de Atenção a Mulher foi pintado na “lomba da delegacia”. A criação foi realizada pelos artistas Manoel Camaquã e Caiaque.
Confira:
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