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Canarana: vereadores são acusados de propina em troca de favorecimentos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Após desistência de investimento
da empresa Canarana em Camaquã, rumores de supostas irregularidades circulam na
Câmara de Vereadores. Na manhã desta segunda-feira (04), o vereador Vitor
Azambuja, junto do advogado Marcelo Fontella, em entrevista na Acústica FM,
afirmou que vereadores estão sendo acusados de propina em troca de favorecimentos
a empresa.

Segundo Azambuja, a empresa desistiu
do negócio pela falta de esclarecimentos e capacidade de investimento na cidade:
“se queriam um terreno público, eu fui atrás dos questionamentos”, declara. Durante
a entrevista, Vitor mostrou mensagens de WhatsApp recebidas pelo sócio proprietário,
Jose Claudir Machado que “intimidava”, ele: “me chamando de bebê, me mostrou
fotos dizendo que tem influência, tentou fazer pressão”, disse.

Segundo o advogado Marcelo
Fontella, a Canarana não tinha capacidade de investimento, que conforme apontou
em entrevista “alguém tinha um interesse velado pela vinda dessa empresa para Camaquã”.
A Canarana pretendia investir R$ 170 milhões com faturamento mensal de R$ 140
mil e precisava da autorização dos vereadores para receber um terreno de 13
hectares, de administração do poder público. A desistência foi anunciada a
prefeitura municipal, na tarde do dia 30 de setembro.

Entre os assuntos durante entrevista,
foi destacado que um suposto vereador que pretende concorrer a cargo de deputado
estadual, que não teve nome divulgado, teria pedido propina em troca de
favorecimento: “todos os vereadores querem saber quem é, e se esta acusação é
verdade, mas é necessário apresentar provas”, declara Vitor. Conforme Azambuja,
esta dúvida precisa ser esclarecida: “se houve pedido de ajuda em dinheiro, que
ele prove”, insiste.  

Para Fontella, o prefeito Ivo de
Lima Ferreira também deveria ser investigado, após relações entre o gestor e o sócio
proprietário: “seria por competência do tribunal, o prefeito disse que não o conhecia
e nos bastidores chama ele de Zé”, declara. Segundo Vitor ao final da
entrevista, até que seja provado pelo proprietário, ainda não há confirmação de
solicitação de pedido de dinheiro. A reportagem entrou em contato com a empresa
Canarana que afirmou não ter disponibilidade nesta semana para entrevistas. 

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