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Escolas estaduais de Camaquã aderem à greve

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Os funcionários públicos gaúchos decidiram iniciar nesta segunda-feira (31), uma greve por quatro dias, em protesto ao pagamento de R$600,00 reais como parcela inicial do pagamento de agosto.

A diretora da Escola Estadual Cônego Luiz Walter Hanquet, Eneida Marques Florisbal, explicou que apenas nove professores estão dando aula normalmente. “Os alunos devem vir normalmente à escola para saber se haverá aula ou não, pois com a paralisação não temos nem quem atenda os telefonemas”, salientou Eneida.

Segundo a diretora, mais de 50% dos professores da escola aderiram à greve de quatro dias.

O Colégio Estadual Sete de Setembro também aderiu à paralização. Os professores da escola fizeram uma faixa e colocaram em frente ao prédio da instituição, anunciando a greve.

O Cpers/Sindicato já havia anunciado que, independentemente da forma de pagamento, entraria em greve. A presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, alertou que, além da previsão de repasse reduzido de salário, o extrato dos servidores tem a indicação de descontos de créditos concedidos pelo Banrisul. “Nada disso estaria acontecendo se o governo aceitasse a oferta da oposição na Assembleia Legislativa e do Judiciário (através do aumento dos saques dos depósitos judiciais)”, disse.

O governo anunciou que fará uma coletiva nesta segunda (31) para esclarecer a forma de quitação do restante do salário.