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Presidente do Sulpetro projeta que preço gasolina se estabilize em dezembro e que possa diminuir no RS em janeiro

Foto: Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM
Foto: Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM

Depois de sucessivos aumentos, o preço da gasolina pode
ficar estável. A projeção é do Sulpetro, Sindicato Intermunicipal do Comércio
Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul.

O último levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado na semana de 24 a 30 de
outubro mostrou que o preço mais caro de gasolina comum pago no país foi de R$
7,88 no município de Bagé, no Rio Grande do Sul. O preço mais barato do mesmo
item foi R$ 5,36 no município de Florianópolis, em Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, no total de 298 postos pesquisados
pela Agência, o preço médio da gasolina comum ficou em R$ 6,84 contra o valor
médio de R$ 6,40 nos 226 postos analisados em Santa Catarina. Desde
segunda-feira o ICMS sobre preço médio da gasolina foi congelado.

Alguns motoristas reclamaram de aumentos mesmo após essa
decisão dos governadores de congelamento, mas segundo o presidente do Sulpetro,
João Carlos Dal’Aqua, havia um residual da leitura anterior do imposto que foi
congelado, mas ele projeta que em novembro o preço se estabilize, e que em
janeiro possa haver uma redução, tendo em vista que a alíquota do ICMS vai cair
de 30 para 25 por cento no RS.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) — que
reúne os secretários estaduais da Fazenda — aprovou por unanimidade, na última
sexta-feira (29), o congelamento por 90 dias do “preço médio ponderado ao
consumidor final” sobre o qual incide o ICMS cobrado nas vendas de combustíveis.
A medida será válida entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.  A decisão do Confaz ocorreu em meio a forte
alta dos combustíveis no Brasil.