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Vídeo: durante depoimento à CPI, empresário revela nome de vereador acusado de pedir propina no caso Canarana

Citados por José Claudir devem ser intimados para depor sobre o caso. Foto: Ilustração/Gil Martins/ACústica FM
Citados por José Claudir devem ser intimados para depor sobre o caso. Foto: Ilustração/Gil Martins/ACústica FM

A noite desta terça-feira (09) foi marcada pelo depoimento do sócio-proprietário da empresa Canarana Agro Comercial do Brasil Importação e Exportação de Fumo Ltda, José Claudir Machado. Ele depôs na “CPI da Propina”, comissão que investiga denúncia de que um vereador em exercício, teria pedido dinheiro em troca de apoio na cedência de uma área pertencente ao município.

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O caso veio a público em entrevista concedida pelo vereador Vitor Azambuja (Progressistas), na Rádio Acústica FM no dia 04 de outubro. Durante o diálogo, o parlamentar apresentou conversas que teve com Claudir. Segundo Azambuja, o empresário disse em mensagem via WhatsApp, que um vereador da cidade teria pedido dinheiro em troca de apoio ao projeto que entregaria uma área de 13 hectares para investimento da empresa, além de outros incentivos.

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Na conversa, Machado não teria citado o nome do vereador, mas disse ter provas do que afirmava, através de áudios e vídeos. Durante a mesma entrevista, Vitor Azambuja disse ainda ter sido vítima de intimidação pelo empresário, por ter posição contrária a cedência do local, que fica na ERS-350, bem próximo da BR-116.

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Em seu depoimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito, José Claudir admitiu ter sido convidado para uma reunião na casa de um vereador da cidade. Disse que na ocasião estava acompanhado do corretor de imóveis, Jéferson Ismael.

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Quando questionado sobre o nome do vereador, Claudir disse se tratar de Mano Martins (Democratas). O presidente da CPI, Vínícius Araújo (MDB), perguntou se Mano teria pedido algum tipo de favor ao empresário. Claudir revelou que Mano Martins teria solicitado um benefício futuramente, quando fosse candidato a deputado.

O sócio-proprietário afirmou que na ocasião, não teria sido tratado sobre valores em troca do apoio, mas que se não houvesse negociação, não haveria andamento do projeto nas comissões e consequentemente não seria destinada à área para a Canarana.

Machado disse que durante a reunião na casa de Mano Martins, também estava presente o assessor do vereador do Democratas, Uiler Dillmann, qua acompanhou os diálogos.

A CPI vai se reunir nesta quarta-feira (10) às 14h para definir o cronograma a partir do depoimento de José Claudir. A tendência é que o vereador Mano Martins seja o próximo a depor, quando poderá apresentar ampla defesa perante as denúncias.

Como foram citados no depoimento, a expectativa é de que o assessor Uiler Dilmann e o corretor de imóveis Jéferson Ismael, também sejam intimados para dar suas versões sobre a denúncia. Ambos possuem parentesco com o vereador acusado.

A reportagem da Acústica entrou em contato com o vereador Mano Martins, para obter sua versão sobre as acusações. Até a publicação desta matéria, o parlamentar ainda não havia se posicionado sobre assunto.

Acompanhe como foi o depoimento de José Claudir na “CPI da Propina”: