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Prefeito de Cerro Grande do Sul diz ter sofrido tentativa de homicídio

Foto: Valesca Luz/Acústica FM
Foto: Valesca Luz/Acústica FM

Após se envolver em uma briga com moradores da localidade de Vila Flores, periferia de Cerro Grande do Sul, o prefeito, Gilmar Alba, concedeu entrevista à Rádio Acústica FM, onde explicou sua versão dos fatos. De acordo com o gestor, o episódio foi marcado por armações políticas.

“Estamos sofrendo uma perseguição política muito grande e com certeza foi planejado tudo isso né, para chegar ao ponto que chegou. A gente está apurando os fatos, das reuniões onde se encontravam os indivíduos para preparar alguma coisa contra mim”.

Sobre o acontecido em si, Gilmar declarou o seguinte: “Um rapaz me liga e diz que um casal tinha abordado um caminhão, dizendo que o veículo não passava mais naquela rua. Dizendo que se o prefeito tem arma eles também tinham. Eles trancaram aquela rua. Devido a poeira e coisas parecidas. Quando eu cheguei no local já estava tudo 100% programado. Só vi uma mulher com pau na mão atrás de mim. E o casal vindo com palavrões e agressões, até o momento que um morador me agrediu com uma tábua.”

Questionado se era uma ação planeja, o prefeito responde. “Temos áudios, vídeos, gravações que comprovam as armações. Com certeza foi. Essa família que me perseguiu quarenta minutos antes estava lá, esteve lá.”

Sobre o uso de algemas, o parlamentar alega que essa era a única maneira de evitar uma tragédia maior. “Eu dei voz de prisão para ela porque era a única oportunidade para eu não agir de outra forma. Porque eu poderia ter causado muita morte se eu fosse reagir. Porque era uma multidão gente com pau, gente com pedra. Realmente ando com algemas no meu carro, devido essas situações que estou sendo ameaçado. Foi como eu evitei, eu uso arma, tenho arma também. Poderia por exemplo, ter dado tiros para cima, no intuito de dispersar a comunidade, sofri uma clara tentativa de homicídio na ocasião.”

O prefeito também explicou que não houve invasão ao domicílio, como haviam o acusado.  E que há filmagens comprovando.

Alba estava acompanhado durante toda a entrevista do secretário da saúde do município e seu braço direito, Julio Cesar Figueredo Doze. De acordo com o secretário, as filmagens são claras e o prefeito agiu em defesa pessoal perante o ato do casal.

Para o gestor,  grande parcela das perseguições à sua gestão se devem a procura por transparência na máquina pública. De acordo com ele, pode ser usado por exemplo, o caso de licitação de uma patrola que foi adquirida pela soma de R$ 928 mil reais. Após investigação junto ao secretário descobriu-se que a mesma patrola custa atualmente R$358 mil reais.

A reportagem da emissora salienta que abriu espaço e tentou contato com os demais envolvidos na confusão, porém, não houve resposta.