Search
[adsforwp-group id="156022"]

Com produção adiantada, produtor já colhe tabaco no RS

img_4744_foto_1.jpg

Na microrregião de Santa Cruz do Sul, que engloba o Vale do Rio Pardo, o plantio de fumo na lavoura nesta safra 2015/2016 chega a cerca de 75%. Nos três estados do sul do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a porcentagem chega a 45%, conforme aponta o gerente técnico da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Iraldo Backes. Em Vera Cruz, pouco mais de 80% do fumo já foi transplantado, segundo o técnico agrícola Jeferson Klunk. Para esta safra não houve atraso na produção, a prova disso é que alguns produtores, isoladamente, começaram a colheita das primeira folhas. “O clima durante todo o mês de agosto tem sido excelente e tem favorecido para o bom desenvolvimento das plantas”, avalia Backes.

Assim, enquanto alguns produtores ainda estão na reta final transplantando as mudas de tabaco, Paulo Gilberto Pereira, de 46 anos, morador de Entre Rios, interior do município,  já iniciou o período de colheita em sua propriedade.  Dos 40 mil pés plantados nesta safra, ele colheu as folhas baixeiras de cerca de 15 mil plantas. As folhas estão na estufa para secagem. 

Pereira conta que desde o último sábado, dia 29 de agosto, vem trabalhando intensamente. O plantio realizado no final do mês de junho ocorreu para que pudesse se antecipar e assim escapar do calor no período da colheita, especialmente na reta final do processo pelos meses de dezembro e janeiro, quando as folhas perdem qualidade devido ao sol forte e pouca umidade. Igualmente, como no ano passado, o produtor teve sorte, logo que fez o transplante, pegou dias chuvosos, seguidos de calor, o que fez com que as plantas se desenvolvessem bem e sem que tivesse perdas. 

Há 20 anos produzindo tabaco, Paulo, ao lado da esposa, Márcia, de 42 anos, e do filho Fernando, de 20 anos, projeta ter toda a safra colhida até, no máximo, o final da primeira quinzena de novembro, isso quando a estimativa geral do trabalho na região do Vale do Rio Pardo é de que a colheita inicie pelo mês de outubro. Após o processo de colheita e secagem, o vera-cruzense deixará o fumo armazenado no galpão até começar o período de comercialização. Ele espera que para esta safra as coisas melhorem e que o produto seja mais valorizado. Para ele, o ideal seria a negociação direto no galpão. “Seria melhor para valorizar mais”, frisa. 

Confira a matéria completa na edição impressa deste sábado.