Neste mês de dezembro ocorreu o encerramento da CPI da Propina pela Câmara Municipal de Vereadores de Camaquã. Para conversar sobre este processo, que se estendeu por meses, esteve na manhã desta sexta-feira (24), na Acústica FM, o vereador Mano Martins (DEM), acompanhado de seu advogado Marcelo Fontella.
Por maioria dos votos, foi decidido pelo encerramento da investigação. O vereador foi citado nos autos durante as sessões como um dos envolvidos, mas a comissão ao encerrar a CPI preferiu não ouvir o político e outros citados.
De acordo com o vereador ele se reuniu com o gestor da empresa Canarana.
“Simplesmente escutei a proposta para Camaquã”, afirmou.
Ele destaca que não houve pedido de dinheiro e não confirmou sua candidatura a deputado estadual para 2022, fato que foi citado nos depoimentos.
Marcelo Fontella detalhou que no transcorrer da CPI foram negados os pedidos para o vereador ser ouvido, assim como o termo de declaração elaborado por este foi desconsiderado. Ao final da entrevista, o advogado destacou que será encaminhada ao Ministério Público uma acusação ao vereador Vinícius (MDB), por prevaricação e a investigação do crime de falso testemunho por parte do gestor da empresa Canarana, José Claudir.
Confira a entrevista:
