Um levantamento feito por meio da plataforma de
monitoramento Info Tracker, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de
São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(Unesp), mostrou que, atualmente, as mortes por Covid-19 no Brasil envolvem
majoritariamente pessoas não vacinadas.
Esses dados confirmam que a vacinação contra a Covid-19,
seja com o imunizante que estiver disponível, contribui radicalmente para
reduzir o número de casos graves, internações e mortes causadas pela doença,
mas não protegem contra infecção e não impedem que o vírus seja transmitido. Ou
seja, enquanto o SARS-CoV-2 continuar circulando livremente como acontece hoje
no país, as pessoas vão continuar ficando doentes e nem todos vão resistir à
infecção – mesmo estando vacinados.
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“A grande preocupação no momento é atingir o máximo possível
de imunização da população e com a maior velocidade possível. Esse é o objetivo
atual. Com isso, você garante frear a pandemia”, explica a diretora do Centro
de Desenvolvimento e Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski.
Todas as vacinas contra a Covid-19 atualmente em aplicação
no país tiveram sua eficácia confirmada em ensaios clínicos. A eficácia da
CoronaVac, vacina do Butantan e da biofarmacêutica chinesa Sinovac, foi
comprovada no Brasil por meio de um estudo com 13.060 voluntários, todos
profissionais da saúde, população altamente exposta à Covid-19.
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