O governo da Argentina declarou emergência por risco extremo
de fogo em todo o país em meio a uma onda de calor que autoridades descrevem
como “bestial” e que provoca recordes de temperatura no país com máximas de até
45ºC. Devido ao número crescente de incêndios, a Casa Rosada decretou
emergência ígnea em todo o território nacional pelo período de um ano com o
objetivo de adotar medidas que tendam a prevenir novos focos, reparar áreas
afetadas e combater situações que surjam.
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De acordo com a MetSul meteorologia, o decreto foi assinado
pelo presidente Alberto Fernández e publicado nesta quarta-feira no Diário
Oficial. A medida ocorre após o pedido das províncias de Neuquén, Chubut, Santa
Cruz, Río Negro e Tierra del Fuego ante os incêndios que afetaram a Patagônia
no final de 2021. Por sua vez, o Conselho Federal de Meio Ambiente (Cofema) declarou
uma emergência para o mesmo período em dezembro.
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Nas palavras do governo argentino, a declaração de
emergência “vai agilizar e simplificar o trabalho conjunto e coordenado entre
as agências” federais, as províncias e os municípios “sob as premissas da
celeridade, economia, simplicidade e eficiência”.
Ressalta-se que mitigar o impacto dos incêndios na saúde e
no meio ambiente é um dos objetivos. O governo argentino entende que o aumento
do número de focos de incêndios florestais, rurais e pastagens é um “fenômeno
multicausal que exige a adoção de medidas imediatas”.
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As mudanças climáticas, juntamente com as atividades
humanas, estão entre as preocupações analisadas.
Fonte: MetSul Meteorologia