Search
[adsforwp-group id="156022"]

Mãe de três filhos é vítima de feminicídio em Passo Fundo

Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

Thairine de Oliveira, 30 anos, era mãe de três filhos, ela havia se separado do marido e residia com a mãe, Isabel Cristina Muniz de Oliveira, 63, em Passo Fundo. Ao final da tarde desta segunda (17), as duas foram mortas a tiros na área central da cidade.

O principal suspeito do assassinato é o ex-companheiro de Thairine, contra quem ela tinha medida protetiva, de acordo com informações preliminares. A polícia através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Passo Fundo (Deam) realiza buscas pelo homem, que ainda não foi encontrado.

As autoridades buscam o que motivou o feminicídio, mas já foi apurado que havia um histórico de desentendimentos envolvendo Thairine e o ex-companheiro. Por mais de uma vez, ela solicitou medida protetiva contra ele, em razão de episódios de violência doméstica.

Anteriormente a Acústica FM conversou com delegada Jeiselaure Souza, que destaca que 80% das mulheres que morreram por violência doméstica eram completamente invisíveis para o sistema e para a força de segurança, devido a omissão por não denunciar o ocorrido. A oficial complementa com um dado alarmante da Secretária de Segurança do Estado: “A cada 30 minutos uma mulher é agredida”, afirma. 

Confira a matéria completa.

Medida de Proteção

O Tribunal de Justiça divulgou um estudo nesta segunda-feira (17), onde mostra que, diferente do caso ocorrido com Thairine, a maioria das vítimas de feminicídios em Porto Alegre não registam ocorrências e não possuem medida protetiva. Dos 176 processos analisados, 86,29% não tinham a proteção judicial quando foram assassinadas ou sofreram tentativas de feminicídios. Essa realidade aflige a maioria das vítimas de feminicídio no Estado, segundo a Polícia Civil.

Como Pedir ajuda?

Brigada Militar (BM)

Telefone – 190 

Horário – Atendimento 24 horas  

A Brigada atende emergências envolvendo casos de violência doméstica em todos os municípios. As vítimas que já possuem medida protetiva, há a Patrulha Maria da Penha da BM, que fiscaliza o cumprimento. Os patrulheiros fazem visitas periódicas à mulher e mantêm contato por telefone.

Polícia Civil

Telefone – 197 (emergências)  

Horário – Atendimento 24 horas  

A Polícia registra ocorrências envolvendo denúncias de violência contra mulheres, investiga os casos, pode solicitar a prisão do agressor, solicita medida protetiva para a vítima e encaminha para a rede de atendimento (abrigamentos, centros de referência, perícias e Defensoria Pública.