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Após temporal, prefeito de Porto Alegre diz que pode buscar financiamento para drenagem na cidade

Foto: Airton Lemos/Acústica FM
Foto: Airton Lemos/Acústica FM

O prefeito Sebastião Melo, em entrevista à reportagem da
acústica FM, afirmou que o município tem que definir, se quer buscar
financiamento para obras de macrodrenagem por toda a cidade, ou conceder o Departamento
Municipal de Água e Esgoto à iniciativa privada, para que existam investimentos
no setor. Segundo o prefeito, Porto Alegre precisa de um aporte de R$ 4 bilhões
e não há recursos próprios para realizar esse tipo de obras.

O Chefe do executivo da Capital destaca que já está
ocorrendo uma avançada negociação juntamente com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que haja um financiamento visando
tratar da drenagem da cidade. Além disso, deve ser enviado nos próximos meses
um projeto para a Câmara de Vereadores envolvendo as questões de água e esgoto.

“Para investimento tu tens caminhos: ou a cidade busca
recursos para infraestrutura com prazos de pagamento a longuíssimo prazo, ou
ela vai para iniciativa privada, porque se ela não fizer nenhuma coisa nem
outra, não adianta chorar o Leite derramado, afirmou Melo.

O temporal, que começou no fim de tarde desta quarta-feira
(26) após um dia escaldante de sensação térmica acima dos 40ºC, registrou altos
volumes de precipitação, inclusive alagando o Hospital Mãe de Deus e o
estacionamento do shopping Praia de Belas.

De acordo com o gestor, os bairros mais afetados pelas
chuvas são: Menino Deus, Cristal, Azenha e o Centro.

“São quatro bairros em que choveu quase 50 mm, o que
significa que choveu quase metade de todo janeiro”, afirmou.

O DMAE também confirmou que o volume de chuvas extrapolou a
capacidade de drenagem em Porto Alegre.

A Defesa Civil da capital está trabalhando para ajudar a
minimizar os estragos causados pelas fortes chuvas. Segundo agente da entidade que
chegou ao local após a reportagem da Acústica FM, o volume de chuvas foi muito
intenso, o que fez que a força da água arrastasse veículos por mais de 500 metros,
resultando em ao menos cinco carros sendo empurrados com a correnteza que se
formou.