Engenheiras agrônomas da Secretaria da Agricultura, Pecuária
e Desenvolvimento Rural (Seapdr)
conduziram, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, auditoria em
pomares de maçã em Vacaria, de duas empresas produtoras que se cadastraram para
exportar o fruto para a Colômbia.
– Siga a Acústica no Google notícias tocando aqui
“O objetivo da auditoria foi verificar o atendimento
aos requisitos fitossanitários exigidos pelo país importador. Nessas unidades
de produção, fizemos o monitoramento de mosca-das-frutas das espécies Ceratitis
capitata e Anastrepha fraterculus”, conta a chefe da Divisão de Defesa
Sanitária Vegetal da Seapdr, Rita Antochevis.
– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!
A fiscal estadual agropecuária Liese Vargas, que também
participou da auditoria, explica que esses insetos são importantes ameaças para
a fruticultura mundial, pois se desenvolvem no interior dos frutos quando ainda
são larvas, alimentando-se da polpa. “Por isso, medidas como monitoramento
nos pomares e tratamento a frio dos frutos antes do envio são exigidos pelos
países importadores, justamente para reduzir o risco de introdução e
disseminação da praga”, detalha.
– Toque aqui e confira nossas reportagens e os programas da Acústica em nosso canal no YouTube
O monitoramento desses insetos já é realizado em pomares de
maçã, como parte do processo produtivo. “Para viabilizar as exportações à
Colômbia, o índice MAD – mosca/armadilha/dia deve ser inferior a 0,14, quando
da inscrição da Unidade de Produção e da colheita dos frutos”, exemplifica
Liese. Pelo aspecto sanitário, os pomares auditados em Vacaria foram
considerados aptos à exportação.
Dados da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores
de Frutas e Derivados (Abrafrutas) demonstram que o Rio Grande do Sul
participou com cerca de 90% do valor negociado e volume das exportações
brasileiras de maçãs em 2021. Os principais destinos são Índia, Bangladesh e
Rússia.
Fonte: Seapdr
