Após a Acústica FM veicular
reportagem em que deputada Sofia Cavedon do Partido dos Trabalhadores, apontava
falta de engenheiros para atender a demanda de escolas em obras mais complexas
de infraestrutura. O governo do estado, por meio da
secretaria de obras admitiu que o número de profissionais para atender esses
pedidos é insuficiente, porque além da pasta da educação, a secretaria também
dá suporte a outras áreas do estado.
A diretora de Obras públicas e
Habitação da Secretaria de obras do Estado, Caroline Rigon Benedetti, afirma
que o estado busca resolver o problema e já contratou em caráter de forma
emergencial 85 profissionais, entre engenheiros e arquitetos, em julho deste
ano para reforçar a equipe. Ao todo junto, são 173 profissionais para atender
ao estado inteiro.
De acordo com a Caroline
Benedetti da secretaria de Obras, os problemas que exigem responsabilização
técnica, os engenheiros precisam fazem vistoria e elaborar projeto: “o número de
demandas é muito grande, por meio do governo foi autorizado a contratação de
profissionais”, afirma.
Ainda segundo a diretora de Obras,
o estado vai realizar concurso em três março deste ano. A ideia é nomear 153
profissionais entre engenheiros e arquitetos. Um dos anúncios realizados no
programa Avançar na foi o repasse R$200 milhões para escolas da rede estadual
dentro do Agiliza Educação.
Esse é o programa de autonomia
financeira da Seduc que repassa verba às escolas para a realização de reparos e
compras diretamente pela equipe diretiva das instituições. Podem ser feitas
reformas na rede elétrica, hidráulica, em banheiros, refeitórios, cozinhas,
sala de professores, além de pintura de ambientes, aquisição de grades e
portões entre outros usos.
A ação tem o objetivo de conferir rapidez aos
processos e permitir que as escolas tenham protagonismo na resolução de
problemas. No entanto a Deputada Estadual Sofia Cavedon (PT) apresentou a
Operação Dever de Casa – para acompanhar as obras emergenciais nas 77 escolas
estaduais de todas as regiões do RS.
Segundo a parlamentar, apesar da
autonomia, as escolas tem apresentado dificuldades nas obras em função do baixo
número de engenheiros no quadro do governo do estado. Para a secretaria de
obras esse programa é fundamental porque disponibiliza recursos para manutenção
e evita assim que obras com maior complexidade precisem ser realizadas nas
escolas, o programa funciona como prevenção segundo o governo.
