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Perícia busca as causas da queda de um carrinho que estava nos trilhos de uma montanha-russa em Imbé no litoral Norte

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As equipes do Instituto Geral de Perícias
estiveram no local para analisar as possíveis causas da queda de um carrinho
que estava em um trilho de um montanha-russa no Top Park em Imbé. O acidente
ocorreu por volta das 23h terça-feira (8), ferindo um homem, duas mulheres e
uma criança.

O carrinho de quatro lugares
estava no trecho de subida do brinquedo, considerado o mais lento. Ele foi
deixado na mesma área onde caiu. A Guarda Municipal isola o parque desde a
noite de ontem. Segundo o delegado responsável pela investigação Antônio Carlos
Ractz Junior o parque está interditado até que o dono apresente novos
documentos: “providenciamos isolamento, realizamos a perícia para identificar a
falha”, afirma.

O Top Park, que é de Santa
Catarina, está instalado em Imbé desde 23 de dezembro e, segundo a defesa do empreendimento,
tem documentação liberada pela prefeitura e pelos bombeiros para ficar em Imbé
até 12 de março.

Em nota, a prefeitura de Imbé
informou que a instalação do parque foi autorizada após assinatura de um termo
administrativo que permitiu à empresa utilizar uma área pública historicamente
ocupada para essa finalidade na temporada de verão. “Tal autorização se
deu após apresentação de proposta que cumpriu todas as exigências
preestabelecidas pelo município no chamamento público realizado entre os meses
de novembro e dezembro de 2021”, diz o texto.

Entre as condições para
habilitação estavam a apresentação de Anotações de Responsabilidade Técnica
(ARTs) das partes elétrica e mecânica dos brinquedos, além de contrato
atualizado de manutenção das estruturas, assinados por engenheiro mecânico e
engenheiro elétrico contratados. Além disso, segundo a prefeitura, o Alvará de
Prevenção e Proteção contra Incêndio foi expedido pelo 9° Comando Regional do
Corpo de Bombeiros em 24 de dezembro de 2021.

Por fim, o governo municipal de
Imbé ressaltou que está prestando todo o apoio necessário à apuração dos fatos
e que já disponibilizou às autoridades competentes a íntegra do processo que
originou a permissão do uso de área pública, ao mesmo tempo em que acompanha o
estado clínico das vítimas