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Hoje na história – 16 de fevereiro – Câmara de Tutancâmon é aberta e intervenção federal no Rio de Janeiro

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

1923 – Howard Carter abre a câmara mortuária do Faraó
Tutancâmon.
Em 1907 Carter foi contratado por Lorde Carnarvon para
supervisionar as escavações que ele financiava no Egito. Estes trabalhos
prosseguiram no Vale dos Reis até 1914, quando precisaram ser interrompidos por
causa da Primeira Guerra Mundial. Em 1917, as escavações foram retomadas.
Porém, depois de vários anos de buscas infrutíferas, em 1922 Carnarvon avisou
Carter de que financiaria apenas mais um ano de pesquisas pela tumba que
procurava.

Em 4 de novembro de 1922, o grupo de escavação de Carter
encontrou os degraus que levavam à tumba. Ele então avisou Carnarvon da
descoberta e esperou que ele viesse até o local das escavações. Então, em 26 de
novembro de 1922, na presença de Lorde Carnarvon, da filha de Carnarvon e de
algumas outras pessoas, Howard Carter abriu uma pequena brecha no canto
superior esquerdo da porta de entrada, espaço suficiente para que a luz de uma
vela pudesse revelar que muitos tesouros de ouro e marfim estavam intactos. Era
uma antecâmara, de onde podia se ver uma promissora porta selada, guardada por
duas estátuas sentinelas. Quando Carnarvon lhe perguntou se estava vendo alguma
coisa, Carter proferiu sua célebre frase: “Yes, wonderful things” ou
“Sim, coisas maravilhosas”.

Os meses seguintes foram gastos no inventário de todo o
imenso conteúdo desta antecâmara da tumba.

Finalmente, em 16 de fevereiro de 1923, Carter pôde abrir a
porta selada, descobrindo que ela levava a uma câmara onde o faraó havia sido
sepultado. Foi então que descobriram o sarcófago de Tutancâmon. Esta tumba é,
de longe, a mais intacta e preservada descoberta em todo o Vale dos Reis, de
elevado valor histórico e arqueológico. A imprensa mundial cobriu estes feitos
e as reportagens fizeram de Howard Carter uma celebridade.


2005 – Entra em vigor o Protocolo de Quioto. O
Protocolo de Quioto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos
para a redução da emissão dos gases que produzem o efeito estufa, que são a
causa do atual aquecimento global.

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros
(principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases
do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período
entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para
muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das
emissões esperadas para 2008).

As metas de redução não são homogêneas a todos os países,
colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países
em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não
receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias
atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem
entre si, através de algumas ações básicas.

 

2018 – Governo do Brasil decreta intervenção federal na
segurança pública do Rio de Janeiro.
A intervenção federal no Rio de
Janeiro em 2018 foi a decisão do Governo Federal do Brasil de intervir na
autonomia do estado do Rio de Janeiro. Foi a primeira aplicação do art. 34 da
Constituição Federal de 1988. Foi decretada com o objetivo de amenizar a
situação da segurança interna, com término em 31 de dezembro de 2018. A decisão
foi instituída por meio do Decreto n.º 9.288, de 16 de fevereiro de 2018,
outorgado pelo Presidente da República, com publicação no Diário Oficial da
União no mesmo dia.

O decreto de intervenção restringiu os efeitos à segurança
pública do estado do Rio de Janeiro e foi assinado pelo Presidente da
República, Michel Temer, em 16 de fevereiro de 2018. A assinatura foi
antecedida por reunião de emergência no Palácio da Alvorada com ministros, o
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente do Senado
Federal, Eunício Oliveira, e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
Pezão.

Foi nomeado como interventor o general de exército Walter
Souza Braga Netto, comandante do Comando Militar do Leste, que tem seu
quartel-general localizado na cidade do Rio de Janeiro. O general Braga Netto
foi um dos responsáveis pela segurança nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016,
sediado nessa mesma cidade. O general assumiu o comando da Polícia Militar do
Rio de Janeiro, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, e respondia
diretamente ao Presidente da República.

 

Datas

Dia do Repórter

 

Aniversariantes

Oscar Schmidt – 65 anos – é um ex-jogador brasileiro
de basquetebol, considerado o maior jogador brasileiro e um dos maiores do
mundo, mesmo sem ter atuado na NBA. Seu número da sorte é o 14, número que usou
no Pan de 1987, porém em 1990 na FIBA usou o número 6.

Com 2,05 m de altura, Oscar é considerado o maior pontuador
da história do basquete, com 49.737 pontos, superando a marca de Kareem Abdul
Jabbar. Este recorde é extraoficial, pois não havia súmulas de todos os jogos
de Oscar no Brasil. Seu rendimento em equipes como Sírio e Palmeiras foram
calculados através de estudos do jogador com o seu biógrafo, o jornalista e
escritor Odir Cunha, autor do livro Oscar Schmidt, a história do maior ídolo do
basquete brasileiro, lançado em 1996.

Ele também é recordista de carreira mais longa de um jogador
profissional de basquete (26 anos) e o cestinha da história dos Jogos Olímpicos
de Verão, com 1 093 pontos.

Oscar foi nomeado um dos 50 Maiores Jogadores de Basquete
pela FIBA em 1991. Em agosto de 2010, ele foi incluído no Hall da Fama da FIBA,
em reconhecimento ao que jogou em competições internacionais.

 

Bebeto – 59 anos – é um ex-futebolista brasileiro que
atuava como atacante. Trabalhou também como treinador, e atualmente é político.
Foi membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local da Copa do
Mundo da FIFA Brasil 2014.

Como jogador, foi campeão mundial pelo Brasil na Copa do
Mundo de 1994 e vice-campeão na de 1998. Uma de suas marcas registradas era o
gol de voleio, onde rebatia a bola num salto de lado, geralmente caindo no
chão, e mandando direto pro gol. Quando defendia o Flamengo, também tinha o
costume de marcar vários gols de cabeça.

Conseguiu ser ídolo nos rivais Flamengo e Vasco da Gama.
Passou brevemente também por outro rival, o Botafogo, conseguindo também deixar
sua marca. Mas foi no Deportivo La Coruña em que ele foi um ídolo máximo de uma
torcida, integrando o SúperDepor da década de 1990.