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Em sete segundos, prédio da Secretaria de Segurança é implodido na capital

Foto: Camila Mattos/Acústica FM
Foto: Camila Mattos/Acústica FM

Após a implosão do prédio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, ocorrida nesse domingo (06), os  trabalhos vão se concentrar  na remoção das 20 mil toneladas de entulhos que foram geradas com o processo ocorrido nesse domingo.

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O Governo do estado deve definir até final deste mês o que vai fazer com a área do antigo prédio da SSP. Segundo o governador em exercício, Ranolfo Vieira Junior três hipóteses estão sendo estudadas pelo Piratini: reconstruir a secretaria no mesmo local, vender a área e comprar em outro ou até mesmo uma permuta da área por um outro espaço onde se possa construir uma nova sede da SSP ou permutar por uma área que já tenha um edifício construído.

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Em coletiva de imprensa, após a implosão, Ranolfo Vieira Junior voltou a lamentar o incêndio e a morte dos dois bombeiros que morreram em serviço:

“Mais um vez nossa solidariedade aos familiares dos bombeiros que perderam a vida naquela ação, aos bombeiros militares como um todo”, disse ele.

Ainda falta derrubar parte de uma parede do edifício, que não caiu com a implosão. Segundo a empresa FBI, responsável pela operação, a estrutura estava desvinculada do restante da construção, e não entrou na área destinada à implosão. A estrutura deve ser demolida até segunda-feira (7). 

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A implosão estava prevista para as nove horas da manhã e ocorreu no horário marcado. Antes, cinco alertas sonoros foram emitidos para avisar a população que o prédio situado na entrada de Porto Alegre viria abaixo.  Em sete segundos como registrou a Acústica FM, o prédio foi implodido.

Os detonadores foram acionados na área reservada à imprensa, próximo ao Guaíba. Quem apertou o botão foi o engenheiro Manoel Jorge Diniz Dias, da FBI.  Após a implosão o Engenheiro comentou sobre as dificuldades do processo de implosão.

“Tudo o que vivenciamos no Palace II eu vivenciei aqui em Porto Alegre também. Primeiro, tristeza por causa da tragédia. Depois, medo e, por fim, segurança em relação à operação”, comparou.

Houve muito emoção por parte dos servidores presentes no local para assistir a implosão do prédio.  funcionárias da Secretaria de Segurança Pública choravam. Eloísa Figueiró, disse que é um dia muito triste porque trabalhou naquele local por 20 anos

“Ficou uma sensação de vazio, porque a gente trabalhava por muito anos ali, e o prédio se foi”, concluiu emocionada, a servidora da SSP.

Cerca de 40 pessoas ainda trabalhavam no local, mas conseguiram sair assim que as chamas começaram a se alastrar. Mas o episódio fez duas vítimas fatais: os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) Deroci de Almeida da Costa e Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós, que foram encontrados nos escombros após sete dias de buscas.

Texto: Airton Lemos/Acústica FM

A Rádio Acústica FM esteve acompanhando o momento da demolição e transmitiu ao vivo o momento das explosões: