O secretário de Saúde, Educação e
Cultura, Turismo e Esporte, Júlio César Figueredo Doze pediu demissão das
pastas e fez uma série de supostas denúncias contra o atual governo de Cerro Grande do Sul. O sargento do exército apontou os motivos que provocaram a saída, durante
entrevista no último sábado (19) ao programa Esquina Democrática, na Rádio
Acústica FM.
Segundo a entrevista, Doze fez
uma proposta de demissão de quatro outros secretários ou a saída dele para o
prefeito, no entanto a sugestão não foi aceita pelo governo municipal: “eu iria
ajudar a recompor o governo e continuar o trabalho, mas ele não aceitou e eu me
demiti”, afirma.
No encontro, o sargento detalhou o
serviço realizado em um ano e três meses de trabalho público e apontou supostas
irregularidades da atual gestão: “entreguei ao Ministério Público mais de 500 atestados
e receitas controladas assinadas por médico”, detalha.
Na entrevista confessou dois crimes,
foi responsável por transportar estudantes universitários com veículo público
de Cerro Grande do Sul para Camaquã e agrediu um médico durante um conflito: “eu
dei uma cabeçada no médico, ele tentou me dar um soco eu desviei e nocauteei
ele”, explica. Segundo Doze, as desculpas já foram apontadas e o impasse resolvido.
A reportagem da Acústica FM
tentou contato com a prefeitura de Cerro Grande do Sul que deverá se manifestar nesta semana.
Assista a entrevista na íntegra: