Após o governo do Estado,
apresentar aos deputados da base aliada o projeto que prevê a correção geral de
6% do salário dos servidores, as categorias do funcionalismo reagiram com
indignação à proposta elaborada pelo Piratini.
A federação que representa o
funcionalismo calcula que a perda real chegue a 52% em algumas categorias, que
estão desde 2015 sem aumento.
Já para o governo, o aumento
proposto traria um impacto anual R$ 1,5 bi nas despesas públicas. Para o ano de
2022, a projeção é de que, uma vez aprovado pela Assembleia, o aumento tenha
impacto R$ 1,2 bi, tendo em vista que o pagamento vai ser dividido em duas
partes (parcela retroativa a janeiro e o restante em abril).
O presidente da Federação dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, Sérgio Arnoud, afirma que as
categorias do funcionalismo vão pressionar os deputados para convencer o
Piratini a mudar o índice: “Nós recebemos com muita indignação essa proposta de
6% de reajuste porque ela representa apenas o percentual inflacionário desses
três primeiros meses de 2022, nós estamos com os salários congelados desde
2015”, afirma Arnoud.
O índice de reajuste proposto
pelo governo do Estado aos servidores de todos os poderes vai ser discutido no
final da tarde desta quarta-feira (30) em reunião do Conselho de Estado, órgão
integrado pelos chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público, da Defensoria e do Tribunal de Contas.