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Artista simula como seria na atualidade o rosto de crianças mortas em crimes hediondos no país

Foto: Divulgação/ Hidreley Diao
Foto: Divulgação/ Hidreley Diao

Em 29 de março de
2008, um crime hediondo chocava o país inteiro, quando a menina Isabela
Nardoni, era jogada de uma janela na altura de
seis andares
, em um condomínio de São Paulo. O suspeito pelo assassinato
foi o pai da criança, Alexandre Nardoni e a madrasta, Carolina Jatobá. Amos
estão presos.

Agora, quatorze
anos depois da morte de Isabela, o artista Hidreley Diao fez uma simulação de como
a vítima estaria em 2022, com 19 anos.

Através da inteligência
artificial, ele se baseou em uma foto antiga da menina.

“Como estariam
essas 5 crianças hoje em dia se suas vidas não tivessem sido ceifadas tão cedo?
(…) Segundo a Unicef todos os dias, 32 crianças e adolescentes são
assassinados no Brasil, uma triste realidade que tem que ser parada
imediatamente. Muitos aqui talvez nem se lembrem mais desses crimes…as
pessoas esquecem…criminosos cumprem as penas e estão livres para viverem
socialmente”, escreveu o artista em uma publicação nas redes
sociais. 

Além da menina
Nardoni, outras quatro crianças mortas em crimes hediondos foram lembradas pelo
artista. A iniciativa tem como objetivo protestar contra a violência infantil.

– Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi morto
pelo pai e madrasta e enterrado com o corpo coberto por soda cáustica;

– João Hélio Fernandes Vieite, 6 anos, morto
durante assalto a carro no Rio de Janeiro. Ele ficou preso pelo cinto de
segurança e foi arrastado pelos bandidos.

– Ives Yoshiaki Ota, 8 anos. Ele foi
sequestrado e assassinado pelos bandidos, depois de reconhecer o segurança do
seu pai entre um deles. 

– Ana Lídia Braga,
7 anos. Foi sequestrada, estuprada e morta em crime que ainda não foi
resolvido, mais de 48 anos depois do episódio. 


Foto: Divulgação/ Hidreley Diao