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Secretário Extraordinário de Parcerias afirma que Estado vai assinar contrato com vencedora do último leilão de Rodovias, mesmo sob pressão

Foto: Foto: Divulgação/EGR.
Foto: Foto: Divulgação/EGR.

Após o leilão de concessão de 271,5 quilômetros de rodovias na Serra e no Vale do Caí, que fazem parte do bloco 3 do programa RS Parcerias, deputados estaduais e prefeitos da região pressionam o governo a não homologar o contrato com a empresa vencedora do Leilão. 

A concessão vai trazer investimentos de R$ 3,4 bilhões para o Rio Grande do Sul nos próximos 30 anos. O consórcio Integrasul foi o vencedor.

Esse é o segundo leilão para concessão de rodovias no Estado – o primeiro, da RSC-287, foi realizado em dezembro de 2020. O secretário Extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto, afirma que o Estado deve seguir esse modelo de concessão, mesmo após a pressão de prefeitos e parlamentares

O valor da proposta oferecida pelo consórcio teve deságio de 1,3%. Dessa forma, as tarifas de pedágio terão redução de preço em relação às publicadas no edital. Do total dos 271,5 quilômetros, 176,3 quilômetros serão duplicados ou terão terceiras faixas até o sétimo ano após a assinatura do contrato. 

O principal foco das queixas é o valor dos pedágios. A cobrança estipulada para as seis praças varia entre R$ 6,85 e R$ 9,83. O edital também prevê que os valores sejam corrigidos pela inflação O Presidente da Assembleia Valdeci Oliveira recebeu nesta terça-feira prefeitos da região e entende que o governo não deveria assinar contrato em função das tarifas

Outro deputado que vê prejuízo, é o parlamentar Tiago Simon do MDB, partido da base aliada do governo.

A reunião  na Assembleia Legislativa entre deputados estaduais e prefeitos descontentes com o resultado do leilão de concessão de rodovias da Serra e do Vale do Caí reforçou a mobilização para que o certame não seja homologado. Com manifestações unânimes a favor da revogação, parlamentares e líderes municipais resolveram solicitar audiência para os próximos dias com o governador Ranolfo Vieira Júnior, na qual vão apelar para que o governo recue no processo de concessão.