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Julgamento de mulher que queimou o marido em fornalha de Dom Feliciano acontece neste mês

Foto: Daniel Nunes/Acústica FM
Foto: Daniel Nunes/Acústica FM

No próximo dia 27 de abril, ocorrerá no Fórum de Camaquã o
julgamento do Elizamar de Moura Alves.  A
ré confessou ter dopado e matado o marido enquanto ele dormia em fevereiro de
2021.

Na manhã desta quarta-feira (20), o corpo jurídico
responsável pela defesa da mulher, concedeu entrevista para a Acústica FM. Os
profissionais Mikaela Schuch, Igor Garcia e Marcos Hauser, detalharam a
situação do caso e os próximos passos para o julgamento.

Conforme os profissionais a ré alegou que durante os 21 anos
de casamento foi vítima de agressões físicas e psicológicas. A mulher também
relatou em depoimentos que houve episódios em que as agressões se estendiam aos
filhos do casal.

O corpo jurídico destaca que a acusada nunca realizou uma
denúncia formal contra o marido, pela falta de recursos para se dirigir as
autoridades competentes e pelo sentimento de medo em relação ao esposo cometer
um ato de vingança sob os filhos.

Questionados sobre pesquisas encontradas no celular da
acusada sobre formas de morte, o advogado Marcos responde: “Todas as pesquisas
forma feitas no dia do fato. Essas pesquisas mostram um ato de desespero,
aquele dia ela chegou no limite”, afirma.

A defesa enfatiza que nunca houve uma premeditação sobre o
planejamento da morte do marido. A advogada, detalha que o esgotamento físico e
psicológico, foram decisivos para o crime ocorrer.

A ré está detida na Penitenciaria Estadual Feminina de
Guaíba, aguardando o caso ser julgado. O prazo para arrolar as testemunhas está
encerrado, assim o julgamento de Elizamar Moura Alves ocorrerá no dia 27 de
abril, no Fórum de Camaquã.