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Dengue: estado confirma Camaquã entre os municípios infestados pelo Aedes aegypti

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde, confirmam
que Camaquã está entre os municípios do Rio Grande do Sul com infestação do
mosquito Aedes aegypti. Segundo os dados obtidos pela reportagem da Rádio
Acústica FM
na tarde desta sexta-feira (22), o número de municípios infestados já
chega a 442.

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O assunto foi tema de uma entrevista exclusiva na manhã de
hoje, com a especialista em saúde e responsável pelo programa das arboviroses
do Rio Grande do Sul, Cátia Fraveto. Ela citou assuntos relacionados ao intenso
trabalho desenvolvido no estado, com o objetivo de diminuir o número de focos
do Aedes aegypti.

Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por
artrópodes, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em
ambientes urbanos são Dengue, Zika e Chikungunya. Os vírus causadores dessas
doenças são transmitidos por Aedes aegypti.

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Há poucos dias atrás, o Centro Municipal de Vigilância em
Saúde de Camaquã, confirmou o surgimento de quatro novos focos, elevando para
18 o total de confirmações na cidade neste ano de 2022. Os novos locais na
cidade são: dois focos no Centro, um na Carvalho Bastos e um na Viegas.  Anteriormente, focos também haviam sido
encontrados no bairro Dona Tereza.

A Secretaria da Saúde (SES) anunciou na última quarta-feira
(20) que o Rio Grande do Sul está em alerta máximo contra a dengue. Já são mais
de 9 mil casos confirmados este ano ocorridos dentro do Estado, chamados de
autóctones. Entre esses, cinco mortes pela doença já foram confirmadas.

A declaração tem por efeito o reforço na mobilização de
enfrentamento ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O foco são os 177
municípios, incluindo a Capital, onde o nível de alerta é maior pelo número de
casos e óbitos registrados.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de Camaquã, os
depósitos preferencias para os ovos são recipientes domiciliares com água
parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são
pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou
outros reservatórios mal tampados, entre outros.

Confira abaixo o mapa que mostra em amarelo, os município infestados pelo mosquito no Rio Grande do Sul:

Entre as medidas preventivas que em casa a pessoa pode fazer
estão:

– Manter tampada a caixa d’água, assim como tonéis ou latões
que estejam expostos à chuva

– Guardar pneus velhos sob abrigos

– Não acumular água em vasos de plantas ou nos pratos onde
ficam (cobrir com areia)

É preciso que moradores e autoridades redobrem os cuidados
necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti no município
de Camaquã.

Áreas do Estado com maior nível de alerta (por
Coordenadorias Regionais de Saúde – CRS):

2ª CRS (sede Frederico Westphalen): 26 municípios (196 mil
habitantes)

– 954 casos autóctones (524 casos por 100 mil hab.)

– 1 óbito

16ª CRS (sede Lajeado): 37 municípios (372 mil habitantes)

– 1.700 casos autóctones (474 casos por 100 mil hab.)

– Sem óbito

1ª CRS (sem considerar a sede Porto Alegre): 65 municípios
(3,1 milhões de habitantes)

–  4.398 casos
autóctones (95 casos por 100 mil hab.)

– 1 óbito

Porto Alegre: 1,5 milhão de habitantes

– 1.193 casos autóctones (80 casos por 100 mil hab.)

– Sem óbito

14ª CRS (sede Santa Rosa): 22 municípios (239 mil
habitantes)

– 488 casos autóctones (219 casos por 100 mil hab.)

– 1 óbito

15ª CRS (sede Palmeira das Missões): 26 municípios (169 mil
habitantes)

– 168 casos autóctones (103 casos por 100 mil hab.)

– 2 óbitos

Confira abaixo, algumas dicas importantes sobre a dengue: